Carta 06

02/07/2013 12:06

De: JOÃO

Para:pastor-solon

Data: 22/12/2008 23:26

Querido pastor Sólon, recebi de um irmão  um texto em que o senhor falava sobre o tempo que o senhor serviu o Senhor na ICM. Confesso que fiquei triste. Triste porque pude perceber  o rancor e a mágoa que o senhor ainda traz na sua alma. Dá para perceber nas palavras um acerta raiz de amargura.  Será que Deus nunca falou com o irmão quando o servia na ICM? Se não, porque o senhor passou  20 anos nesta denominação?. Nenhuma denominação segue a risca a palavra do Senhor, mas tenta  ser obedientes a Deus, porque não existe perfeição em homem nenhum, embora a igreja é do Senhor, o homem é que está à frente dela aqui na terra. Quem me garante que o modo como s denominação em que o senhor pertence hoje, faz tudo de acordo com a palavra de Deus?.

Meu querido e amado irmão, o senhor não ficou 20 anos cego não., Passou 20 anos fazendo a vontade de Deus sim. Pois tenho certeza que Deus, durante todos esses anos o abençoou, deu-lhe livramento e a tua família também, consolou teu coração muitas vezes, guiou suas atitudes em outras. Meu amado o Senhor não permitiria que uma pessoa tão querida por ele como é o senhor, ficasse tanto tempo iludido. Tenho certeza que algo aconteceu para que o senhor se desinteressasse em servir a Deus na ICM. Isso acontece,  sabe? Conheço irmãos que se convertem, e ficaram muito tempo em uma denominação. E depois por vários motivos, vão para outras.

Mas, querido, sei que és temente a Deus, por isso seja feliz onde o senhor está, sirva o Senhor da melhor maneira possível, pastoreie com muito amor o teu rebanho, mas, tire essa raiz de amargura do teu coração, pois basta ler a suas palavras para ver, mesmo sem te conhecer, que há uma mágoa em teu coração.

E lembre-se, doutrina só existe uma, a do Senhor Jesus. Normas de denominações existem muitas. Se alguém, ou alguma coisa o magoou na ICM, perdoe. Mas posso  garantir ao irmão, que na ICM, como em várias outras denominações, inclusive na sua existe falhas, mas Deus opera por amor aos sinceros e retos de coração., e eu tenho certeza que na ICM também existem irmãos que  adoram o Deus que o senhor conheceu lá, em espírito e em verdade.

Que as benções de Deus caiam sobre a sua vida, e faça o seu ministério cada vez mais próspero.

JOÃO  – Membro da ICM

 

RESPOSTA:

Data: 23/12/2008 17:43

Amado irmão JOÃO, que a paz do Senhor Jesus seja contigo.

Querido, vejo que, além de não me conhecer, você também não conhece a Comunidade Evangélica Entre as Nações e nem o site que eu estou desenvolvendo. Certamente, esta é a razão pela qual você tem um conceito tão distante da realidade - a meu respeito e sobre a igreja em que sirvo a Deus hoje.

É, realmente, difícil falar daquilo que não se conhece.

Sua carta foi uma surpresa para mim. Há muito tempo deixei de receber mensagens como a sua. Salvo engano, você disse que recebeu meu testemunho por e-mail. Então, certamente está bastante desatualizado, pois eu nunca enviei e-mail para ninguém com o meu testemunho e assim que soube que alguém tinha feito isso, tomei algumas providências para dificultar a circulação do meu texto. Talvez, o texto que você tenha em mãos seja muito antigo (de janeiro de 2008). Se o texto que você tem é este, concordo com você. Embora ele tenha sido postado no início de 2008, a maior parte de seu conteúdo é bastante antigo - escrita enquanto eu ainda era pastor na ICM (copiei parte das minhas velhas anotações e inseri no meu testemunho). Talvez, por isso o irmão tenha ficado com a sensação de aspereza. De fato, eu era muito áspero enquanto estava na ICM. Estou melhorando aos poucos (rs).

O tempo foi passando e, dadas as críticas quanto à dura realidade que citei, aperfeiçoei o texto, procurando, inclusive, ocultar passagens que pudessem ser mal interpretadas. Deixei apenas o que é fato e que, até agora, ninguém ousou contestar, pela sua mais absoluta verdade. Sugiro que leia o texto que está publicado no site (www.pastorsolon.com.br – textos do site – testemunhos).

Vou repetir para você um pouco do que aconteceu neste ano de 2008, já que você parece ainda não ter conhecimento.

Em janeiro de 2008 criei um blog com o título “Eu era cego e agora vejo”, que era uma menção ao tempo em que eu não era convertido, mas que também se aplicava à ampliação da minha percepção espiritual ao longo dos anos de minha vida.

Entre outros textos, postei a “minha experiência como ex-pastor da ICM”, apenas para chamar a atenção daquelas pessoas que haviam deixado a ICM e que talvez quisessem saber que há outras pessoas que fizeram o mesmo e que estão muito felizes servindo ao Senhor em outras denominações. Meus contatos pessoais me levaram a perceber que havia muitas pessoas naquela situação. Feito isso, achava que a primeira postagem seria suficiente. Então, esqueci-me do blog e passei meses sem acessá-lo.

Certo dia, recebi uma mensagem em meu e-mail do trabalho. Era uma pessoa que afirmava que tinha recebido um e-mail com o meu testemunho e que queria conversar comigo a esse respeito. Achei aquilo estranho, pois eu não havia mandado meu testemunho para ninguém, apenas havia postado um pedaço dele no blog.

Acessei, então, o blog e tive uma surpresa: havia várias mensagens no hotmail do blog (abri a conta no hotmail apenas por ser requisito para a criação do blog, mas não uso hotmail). Também, havia alguns scraps que ocupavam a folha de rosto do blog. Alguns até com xingamentos. Gastei muito tempo lendo todas as mensagens (algumas enormes) e respondi uma a uma (mesmo aquelas mal educadas dos crentes não convertidos ao evangelho do Senhor Jesus). Na medida em que fui respondendo, percebi que muitas mensagens tinham conteúdo semelhante, a ponto de poderem ser respondidas com um texto padrão que criei.

Por isso decidi postar um texto com alguns esclarecimentos que intitulei de “resposta a diversas cartas” (https://www.pastorsolon.com.br/16.html), direcionada aos crentes mal educados, para que compreendessem que o blog não foi feito para eles nem para atacar a ICM. Até porque considero os membros da ICM como irmãos queridos com os quais tive excelente convivência por muitos anos.

E qual, então, era o objetivo do blog? Inicialmente, queria apenas ter um lugar onde eu pudesse colocar textos e fotos que membros da minha igreja pudessem acessar sem que eu ficasse encaminhado e-mail. A inclusão da primeira parte do meu testemunho, como eu já disse, era direcionada aos ex-membros da ICM que estivessem afastados dos caminhos do Senhor e pensando que o único lugar para servir a Deus é na ICM.

Entretanto, depois de ler tantas mensagens de pessoas angustiadas, feridas e desesperançadas, percebi que eu poderia fazer uma entre duas coisas: oferecer ajuda ou me omitir. Pensei, então, no tempo em que deixei a ICM. Lembrei que fui ajudado e que outras pessoas que haviam passado pelo que eu passei gastaram tempo conversando comigo e me mostrando que havia vida (e muito boa) fora da ICM. Por que eu não faria o mesmo? O que eu não imaginei é que para ajudar alguns eu teria que receber o ódio de outros. Creio que não é o seu caso, JOÃO, pois você foi muito amável, obrigado.

Sem calcular o que me aguardava, atendendo a alguns pedidos, postei mais uma parte do meu testemunho e notei que a quantidade de acessos era muito grande, a ponto do blog ser captado nas consultas do Google (blogs pouco visitados não são buscados pelo Google). Isso fazia com que membros da ICM, ao fazerem consultas sobre assuntos diversos descobrissem o blog.

É natural que um membro da ICM rejeite qualquer pessoa que se atreva a falar qualquer coisa da ICM, ainda que seja verdade. Assim, mesmo que eles próprios reconheçam a verdade do que se diz, repelem prontamente qualquer crítica, pois aprenderam que não se deve “tocar nos ungidos” (pastores da ICM) e que é abominação “tocar no corpo” (ICM). Tudo isso é fruto do ensinamento que recebem cotidianamente. Eu compreendo perfeitamente a situação dessas pessoas e não as recrimino nem deixo de amá-las como irmãos em Cristo.

Todavia, para que eu alcançasse os ex-membros da ICM, pessoas muitas vezes angustiadas, tornou-se inevitável o alcance dos membros da ICM. Sinto muito por isso. Eu não tenho como selecionar quem acessa o site. Pior, descobri que meu primeiro texto circulou por e-mail e que eu não tinha como controlar essa situação. Por isso, hoje não coloco o texto completo no blog. Apenas coloco uma chamada para o download no meu site que criei posteriormente. No site, inicialmente, colocava o texto em PDF sem a opção de impressão, para dificultar a circulação do texto e a sua chegada nas mãos de pessoas mais simples (que não têm acesso a computador) e que em alguns casos não têm condições de compreender nem de receber seu conteúdo.

Entretanto, muitas pessoas solicitavam que eu disponibilizasse uma versão com a possibilidade de impressão. Por isso, hoje é possível imprimir o texto.

Outro fato que observei foi que os xingamentos que recebia eram geralmente de pessoas menos dotadas de raciocínio lógico e com a capacidade crítica muito baixa, demonstrando, acima de tudo, desconhecimento bíblico e pouca capacidade de argumentação. Entendo que tais reações são apenas explosões da emoção de quem não tem argumentos válidos para apresentar. Nestes casos, minha resposta é apenas para dizer que não guardo ressentimentos da ofensa a mim dirigida e me despeço simplesmente.

Devo, portanto, reafirmar que não tenho qualquer interesse em atingir membros que se sentem felizes servindo a Deus na ICM. Lembro-me aqui da alegoria da caverna de Platão. O blog não foi feito para criar intrigas com “Maranatas” bem resolvidos e felizes onde estão, até porque, repito, tenho os membros da ICM em grande estima e consideração em Cristo Jesus. Quem está bem não precisa de ajuda. Desejo, sinceramente, que sejam muito felizes.

Meu alvo são as pessoas que precisam de socorro e que se encontram renegadas e abandonadas. Por exemplo: conheço um casal de jovens, cuja moça ficou grávida antes do casamento. O pastor da ICM orientou que ninguém da igreja a visitasse. Ocorre que durante esse período a mãe da jovem faleceu. Ainda assim, ninguém pôde visitá-la, nem mesmo ir ao enterro de sua mãe.

JOÃO, o que você acha: devemos amparar essas pessoas ou ignorá-las? Devemos “passar de largo” e seguir nosso caminho sem “perder nosso tempo” com elas? Quanto a mim, independentemente do que possam pensar, não terei a menor dificuldade em estender a mão para pessoas nesta situação. 

Querido, você não tem como saber, já que não conhece o trabalho que eu realizo, mas posso lhe assegurar que o meu relato tem ajudado uma grande quantidade de pessoas que estão hoje remoendo sofrendo muito e não sabem a quem recorrer. E, em consideração a essas pessoas, tenho mantido o texto no site. Mas, até quando? Enquanto eu tiver saúde, tempo e condições de responder à grande quantidade de mensagens que recebo diariamente, ou seja, enquanto Deus permitir.

Lucas 5:30-32) 30 Os fariseus e seus escribas murmuravam contra os discípulos de Jesus, perguntando: Por que comeis e bebeis com os publicanos e pecadores? 31 Respondeu-lhes Jesus: Os sãos não precisam de médico, e sim os doentes. 32 Não vim chamar justos, e sim pecadores, ao arrependimento.

JOÃO, confira o conteúdo do texto que escrevi “resposta a diversas cartas” (www.pastorsolon.com.br - textos do site – cartas). Muitas das suas dúvidas já estavam respondidas ali. Sei que se você já tivesse lido, não teria a percepção que demonstrou em sua mensagem.

Peço perdão a você se a história da minha vida afetou seus sentimentos. O irmão não imagina o quanto o meu testemunho tem ajudado outras pessoas. Só nos 20 primeiros dias do mês de dezembro recebi mais de 100 páginas de relatos de pessoas pedindo socorro - vidas arruinadas no meio em que você vive (isso não é um ataque à sua igreja, querido, é apenas um fato).

 

Quanto à minha (do Senhor) igreja, que você nem conhece, sugiro que conheça antes de presumir algo. Qualquer um de nossos procedimentos que, depois de conhecer, você entenda errado, terei o maior prazer em lhe apresentar os fundamentos bíblicos com toda a paciência.

No que diz respeito ao que escrevi, veja que tudo o que eu falei, o fiz com conhecimento de causa – conheço a ICM melhor do que você – não tenha dúvida disso. Não presumi absolutamente nada. Presumir algo sem conhecimento de causa é muito arriscado, não é mesmo?

Creio que esclareci isso na preliminar do texto do meu testemunho. Leia a versão atual no site e você vai entender melhor sobre o que podemos e sobre o que devemos ou não  julgar, para não incorrermos na mesma falha criticada por Jesus a respeito dos fariseus. Com a compreensão adequada, não temeremos julgar o que deve ser julgado, em estrita conformidade com os ensinos bíblicos.

JOÃO, estou dizendo isso porque me parece que você não alcançou o entendimento sobre esse assunto. Sabe por que? Porque você me julgou sem me conhecer. Você deduziu algo sobre o meu caráter sem nunca ter passado um dia comigo. Você deduziu detalhes da minha alma sem nunca ter olhado nos meus olhos. Sim, JOÃO, se você soubesse o que devemos e o que não devemos julgar, você teria falado sobre o meu texto, mas não sobre a minha pessoa.

Querido, tudo o que falei posso provar. Não se trata de um julgamento de pessoas, mas de fatos. Nenhum juiz, nem mesmo o terreno, seria louco a ponto de proferir um julgamento suprimindo a devida fase de cognição. No meu caso, não dirigi um só comentário sobre o sentimento de pessoas ou sobre algo que eu não conheço. Se você não notou isso, dê uma nova olhada no texto. Mas tente ler afastando primeiro todo o conceito pré-concebido sobre a minha pessoa, ok? Agindo assim, você compreenderá tudo o que está escrito e os sentimentos não afetarão sua compreensão, pois nossos pré-conceitos embaçam nossa visão.

Para facilitar, vou reproduzir parte do texto que escrevi em "resposta a diversas cartas" - veja o conteúdo completo no site, ok?

É claro que nem todos são capazes de compreender isso. Em especial, aqueles que absorveram a prática do sectarismo evangélico se sentem ofendidos por alguns de meus textos e reagem com mensagens desrespeitosas ou ofensas pessoais. Entendo que tais pessoas agem de modo apaixonado pelos seus pontos de vista e que simplesmente perdem a condição de refletir sobre qualquer outro ponto de vista que não seja aquele que defendem.

Para não deixar ninguém sem resposta, mesmo aqueles que enviam mensagens apenas expressando sentimentos apaixonados, reuni aquelas de conteúdo semelhante e elaborei a seguir algumas colocações capazes de respondê-las.

Quanto aos comentários sobre meu testemunho do tempo em que fui pastor da ICM, creio que basta esclarecer que se trata apenas uma história combinada com a minha percepção dos fatos que vivi. A intenção não é ofender a instituição religiosa onde fui inicialmente instruído nos caminhos do Senhor, muito menos seus membros.  É apenas uma história, um testemunho de vida. Nada mais. Seja como for, peço perdão se a história que contei e a minha percepção dos fatos ofende alguém de algum modo.

No que diz respeito às presunções sobre minha vida, posso assegurar aos amados que as ilações das mentes indignadas comigo partiram de premissas falsas. Os tópicos a seguir foram elaborados em resposta a mensagens que recebi:

 

·         não tenho qualquer ferida na minha alma (quem me conhece sabe disso);

·         sou muito bem resolvido na minha vida afetiva, familiar, profissional, econômica e espiritual;

·         não estou infeliz, não estou carente, não estou angustiado, não estou magoado com ninguém, não sou um revoltado com a vida;

·         não saí da Maranata expulso, mas por minha livre iniciativa. Saí porque o chamado de Deus foi mais forte. Só obedeci. Nunca, em momento algum, senti arrependimento pela minha decisão. Eu e minha família sabemos que fizemos o que devia ser feito. Estamos muito mais felizes agora, sinceramente;

·         não estou buscando aprovação ou desaprovação dos leitores. Apenas expresso minha história e minhas percepções sobre vários assuntos. Não espero que todos concordem comigo, pois sei que há muitas percepções diferentes sobre os mesmos fatos - isso é normal;

·         não abandonei minha primeira fé em Jesus. Apenas evoluí meu entendimento sobre alguns conceitos básicos da vida cristã, os quais me proporcionaram uma qualidade de vida melhor e uma benéfica reordenação das minhas prioridades que agora são: primeiro Deus; segundo minha família; terceiro a instituição religiosa; etc.

·         não criei este espaço na internet como forma de ataque à ICM ou a qualquer de seus membros, pois os tenho como irmãos amados. O site tem o propósito de estreitar relacionamentos com os membros da CEEN, mediante a publicação de textos, artigos, mensagens, estudos, testemunhos, fotos etc. Também, é propósito do site atingir pessoas que estejam precisando de ajuda e que não conhecem o verdadeiro evangelho do Senhor Jesus;

Com essas observações, sei que muitas dúvidas podem ser eliminadas, dispensando muitas indagações futuras.

Por fim, é bom esclarecer que meus textos não têm o propósito de colocar em dúvida a salvação de outras pessoas ou grupos. Isso não passa pela minha mente. Porém, sei que a cura das mazelas da alma nada tem a ver com salvação, pois podemos ser salvos e vivermos uma vida medíocre e cheia de sofrimentos desnecessários aqui nesta terra. Na trajetória da minha vida vi muitos crentes em Jesus (salvos), freqüentadores assíduos de igreja, mas que tinham um casamento péssimo (fachada), filhos que quando chegavam na adolescência deixavam a igreja revoltados pela falta de atenção  e tempo dos pais e sofrendo com angústias da alma sem saber a quem recorrer. Por isso, apresento algumas alternativas em meus textos.

Querido JOÃO, quanto à sua afirmação das muitas bênçãos que recebi enquanto estive na ICM, gostaria que você pensasse comigo. Com base em que o irmão pode afirmar que eu recebi mais ou menos bênçãos de Deus por ter sido membro da ICM? Será que se eu tivesse me convertido em outra denominação não teria recebido as mesmas bênçãos, ou maiores? Será que não teria prosperado profissionalmente, emocionalmente ou espiritualmente? Quem abençoou a minha vida foi Deus ou a ICM? Será que Deus só abençoaria a minha vida na ICM?

Por exemplo, será que se o pastor David (Paul) Yonggi Cho tivesse se convertido na ICM ele seria o que é hoje? Será que ele teria a liberdade de desenvolver o ministério que desenvolveu? Estou certo que não. Logo, não podemos afirmar que seríamos mais ou menos abençoados aqui ou ali. Só podemos afirmar que somos abençoados por sermos servos de Deus e não de Satanás. Deus é o abençoador de todos aqueles que o buscam, seja onde e em que época for, invariavelmente.

(Jeremias 29:13-14 RA) “13 Buscar-me-eis e me achareis quando me buscardes de todo o vosso coração. 14  Serei achado de vós, diz o SENHOR, e farei mudar a vossa sorte; congregar-vos-ei de todas as nações e de todos os lugares para onde vos lancei, diz o SENHOR (...).”

Creio que devemos, simplesmente, aceitar os fatos passados, sem vanglória ou arrependimento, e olhar para frente. Às vezes eu penso que seria melhor, para mim, ter conhecido o Senhor em uma igreja que comungasse com todo o corpo de Cristo. Mas, prefiro imaginar que Deus permitiu que eu ficasse na ICM por tantos anos para que hoje eu tivesse condições de fazer o que tenho feito. Mas, o melhor mesmo é não fazermos esse tipo de avaliação.

Amado JOÃO, espero ter conseguido esclarecer um pouco de suas dúvidas sem magoá-lo ou feri-lo. Quisera eu poder dizer tudo isso olhando nos seus olhos para que o irmão sentisse um pouco da minha alegria e paixão pelo que eu digo e pelo que eu faço.

Se um dia o irmão vier a Brasília, não deixe de nos visitar.

Estou à sua disposição para quaisquer outras dúvidas, ok?

Que Deus abençoe sua vida e nos preserve em paz.

Pr. Sólon