Princípios e valores gerais

Princípios e valores gerais

Fé em Deus e no evangelho da salvação

 

Não adotamos a fé na fé.

Valorizamos o espiritual, a fé em Deus, em sua santa palavra e sentimos prazer na pregação do evangelho da salvação.

Conjuro-te, pois, (...) que pregues a palavra, (...) Porque virá tempo em que não sofrerão a sã doutrina; mas, tendo comichão nos ouvidos, amontoarão para si doutores conforme as suas próprias concupiscências; e desviarão os ouvidos da verdade, voltando às fábulas.  (2 Timóteo 4.1-4)

“... tu lhes dirás as minhas palavras, quer ouçam quer deixem de ouvir, pois são rebeldes. Mas tu, ó filho do homem, ouve o que eu te digo, não sejas rebelde como a casa rebelde; abra a boca e come o que eu te dou. (Ezequiel 2.7,8)

 Tem cuidado de ti mesmo e da doutrina; persevera nestas coisas; porque, fazendo isto, te salvarás, tanto a ti mesmo como aos que te ouvem. (1 Timóteo 4.16)

Crer em Deus, na sua santa palavra é fé. Ser um mensageiro desta fé é uma das tarefas mais sublimes que alguém possa desempenhar na Terra. E Paulo deixou claro isso quando disse: "Para o que fui constituído pregador, e apóstolo, e doutor dos gentios" (2 Tm 1.11).

Jesus é o centro

 

Fomos chamados a falar da eternidade e, por isso, gostamos de falar da vida e da obra de Jesus, bem como do projeto de salvação que foi posto Nele, que nos resgatou com o seu precioso sangue (1 Pe 1.18,19).

A nossa mensagem do evangelho é cristocêntrica (At 2.2: 36), pois Jesus é o tema central das Escrituras e aparece em todos os seus livros, direta ou indiretamente. No Antigo Testamento, há várias profecias messiânicas que se cumprem na páginas do Novo Testamento (Dt 18.15-18; Jó 19.25; Sl 22.1,16; Is 9.6, etc.).

Amor

 

Em seu sentido secular, a palavra amor significa um sentimento. Sabemos disso, mas privilegiamos o “amor atitude”, visto o primeiro é instável e, muitas vezes, egoísta. O exemplo de entrega está em Jo 3:16, quando se afirma que o amor de Deus pelo mundo se manifestou em entregar seu filho unigênito. A entrega, entretanto, deve estar ligada à causa e à vontade manifesta de Deus, pois segundo 1 Co 13:3 qualquer entrega pessoal que vise vanglória, recompensa, reconhecimento ou interesse próprio (daquilo que pensamos e achamos) não aproveita a Deus, pois não o glorifica. Para conhecer os fundamentos de nossa compreensão, leia o texto "Amor de Deus: sentimento ou atitude?"

Família

 

Tendo a comunhão com Deus como prioridade (Deus em 1º lugar), a família vem em seguida. Entendemos que o crente deve ser cuidadoso com a família. De nada adianta pregar com eloqüência e correr para a igreja diariamente se em casa as coisas não vão bem.

O servo de Deus e o pregador do evangelho devem viver bem com suas famílias (1 Tm 3.4,5). Inclusive, quanto à provisão, a orientação de Paulo, neste caso, é bem contundente: "... se alguém não tem cuidado dos seus, e principalmente dos da sua família, negou a fé, e é pior do que o infiel" (1 Tm 5.8).

Estamos seguros que a comunhão com Jesus e a harmonia no lar dão ao crente autoridade para ter êxito em seus trabalhos na igreja.

Comunhão com Deus e com os irmãos

 

É necessário ter comunhão íntima com o Senhor e com os irmãos, para ser chamado de "homem de Deus" (1 Tm 6.11). Nada há nesse título para tornar o crente altivo e soberbo. Ao contrário disso, o servo do Senhor escolhe ser humilde. Ele é consciente da grande responsabilidade que é ser o sal da terra e a luz do mundo.

Ser um homem de Deus significa apresentar Jesus aos homens (2 Rs 4:9). Como? O Senhor tem atributos comunicáveis: bondade, amor, misericórdia, justiça e imparcialidade, humildade e santidade. Na qualidade de homem de Deus, esses atributos devem ser notados na vida do crente.

(1 João 1:7 RA) “ Se, porém, andarmos na luz, como ele está na luz, mantemos comunhão uns com os outros, e o sangue de Jesus, seu Filho, nos purifica de todo pecado.”

(Salmos 133:1 RA) “ Oh! Como é bom e agradável viverem unidos os irmãos!”

Desenvolvimento das virtudes cristãs

 

Afora a fé, a esperança, a santidade e a caridade (amor ágape - atitude), há virtudes morais que aperfeiçoam o comportamento humano e que todo cristão deve perseguir, a exemplo da humildade, da justiça, da honestidade, da amabilidade, da bondade, da misericórdia, da sinceridade, da lealdade, da fidelidade, da obediência, da laboriosidade (trabalho, disposição, esforço e diligência), da mansidão, da discrição, da prudência, da fortaleza (equilíbrio emocional), do domínio próprio, da temperança, da paciência e da alegria.

Assim, uma vez que todas essas virtudes podem ser observadas no comportamento de Jesus e nos ensinamentos destinados à igreja, as reuniões dos crentes não deve se limitar a apresentar os valores espirituais, mas também as virtudes cristãs (valores morais), para que o crente possa aprender a santificar seu corpo, sua e seu espírito, crescendo no conhecimento e na graça de Jesus.

Humildade

 

Entre as virtudes cristãs, é preciso colocar em destaque a humildade, pois esta deve ser uma característica do crente. "A soberba precede a ruína, e a altivez do espírito precede a queda" (Pv 16.18).

Temos consciência que não existem pessoas 100% humildes. A vaidade sempre ronda os corações em determinados momentos. E Deus, que conhece a nossa estrutura (Sl 103.14), nos entende perfeitamente (2 Co 10.13). No entanto, o problema do soberbo é que ele permanece nesse erro até cair (Is 14.12¬15; Dn 4).

O "eu" deve ser destronado do coração do crente, caso ele queira ver resultados em seu ministério (Gl 2.20; Jo 3.30). Deve aprender com Jesus, que foi manso e humilde de coração (Mt 11.28-30) e rejeitou a soberba. Embora o Senhor seja excelso, atenta para o humilde e rejeita os soberbos (Sl 138.6; 1 Pe 5:5,6).

Cura da alma

 

Além do aperfeiçoamento pelo desenvolvimento de virtudes cristãs, não há como negar que muitas pessoas, ao longo de suas vidas, passam por desgastes emocionais e até mesmo traumas que precisam ser tratados adequadamente.

Por isso, apesar do objetivo principal da igreja ser a busca por valores eternos, sempre que necessário as reuniões da igreja devem incluir, em dias apropriados ou seminários, ensinamentos, tratamentos espirituais e reuniões cristãs para ajudar as pessoas a curarem suas almas e a mantê-las saudáveis, libertas tanto da ação maligna (possessões e opressões) como de influências psíquicas prejudiciais ao equilíbrio emocional.

"23 O mesmo Deus da paz vos santifique em tudo; e o vosso espírito, alma e corpo sejam conservados íntegros e irrepreensíveis na vinda de nosso Senhor Jesus Cristo." (1 Tessalonicenses 5:23)

Responsabilidade

 

O trabalho realizado pela igreja é extremamente importante, podendo conduzir pessoas a Deus ou afastá-las em razão de testemunhos ou comportamentos, bons ou maus. Considerando que tratamos com uma matéria prima valiosa aos olhos de Deus, devemos ter esse mesmo sentimento e responsabilidade para com as pessoas, sejam crentes ou não-crentes.

Respeito

 

Respeitamos as opiniões divergentes, mesmo que não podemos compartilhar delas. Isso não significa silenciar com relação àquilo que não desejamos que seja incorporado em nosso ministério. Se necessário, rechaçamos doutrinas estranhas ou hábitos que não podemos receber.

Temos a preocupação e o cuidado para que nenhum visitante, crente ou não, sinta-se ofendido em nossos cultos públicos em razão da fé que professamos. Todos merecem nosso respeito, independentemente de suas escolhas. Tratar bem àqueles que não pensam como nós não é um disfarce (falsidade), mas uma questão de educação, urbanidade e, acima de tudo, um exercício do amor ágape. O respeito que devemos às pessoas que não concordam conosco consiste em não criar obstáculos para que elas sigam suas próprias convicções.

Sabemos que não podemos julgar pessoas. Isso não nos compete, pois Jesus morreu por todos. Entretanto, entendemos que podemos julgar entre o bem e o mal, entre o certo e o errado. Isso faz parte do exercício de nossas escolhas. Todos fazem isso, conscientemente ou não.  Em nossa pregação do evangelho precisamos mostrar às pessoas o que Deus diz sobre o bem e o mal, sobre o certo e o errado, ainda que implique em condenar as práticas correntes. Mas, apesar de nossa interpretação, não nos cabe forçar qualquer pessoa a adotar nossa percepção da realidade bíblica ou do mundo espiritual. 

Leitura da bíblia

 

Esta é a melhor literatura, portanto a consideramos preferencial, sem desmerecer os bons livros que auxiliam no conhecimento histórico, cultural e demais interpretações sobre o seu conteúdo. Sem a leitura diária da bíblia e o seu conhecimento, a referência se perde e o crente pode ser levado ao engano.

Jejum e oração

 

O jejum e a oração devem ser princípios de vida espiritual cristã equilibrada, pois é  necessário buscar de Deus com intensidade para que o seu poder se manifeste.

Graça e equilíbrio

 

Não podemos nos conformar com este século, mas também não queremos desenvolver atitudes e ensinamentos extremistas. Não podemos, em razão do perigo do secularismo, abraçar o outro extremo - o legalismo. Estamos no período da graça! Devemos agir com equilíbrio, sabendo discernir entre o bem e o mal, entre o certo e o errado. E isso só é possível quando a palavra de Deus tem a primazia (Hb 5.12-14).

A Bíblia Sagrada diz: "Ai dos que ao mal chamam bem e ao bem, mal! Que fazem da escuridade luz, e da luz escuridade; fazem do amargo doce, e do doce, amargo!" (Is 5.20).

PRIORIDADES

 

Quantidade ou qualidade?

 

Se alguém quiser acompanhar-me, negue-se a si mesmo, tome a sua cruz e siga-me (Mc 8.34)

A força espiritual e moral deve ser superior à força numérica. O homem espiritual segue os ensinamentos de Jesus e anda em espírito. Por sua vez, a declaração de Jesus de que somos “o sal da terra” (Mt 5.13) valoriza o aspecto moral e não o da força numérica. É preciso priorizar o ensinamento de Jesus para que não nos deixemos seduzir pelos encantos que um grande público produz.

Portanto, a igreja deve primar pela edificação de seus membros para que se tenha exemplos a oferecer aos que forem gradativamente alcançados pelo efetivo trabalho da evangelização.

Mensagem ou louvor?

 

A prioridade do culto é a meditação na mensagem do evangelho e no ensino bíblico. O louvor é importante, pois Deus habita no meio do louvor do seu povo. Cânticos acalmam, confortam, alegram, induzem à reflexões etc., mas não é razoável permitir que a música ocupe a maior parte do culto. Podemos ser conduzidos, ensinados e exortados enquanto meditamos na palavra ainda que cantemos poucos louvores. O contrário, no entanto, não produz os mesmos efeitos. Ninguém pode ser salvo apenas cantando louvores. De igual modo, não há amadurecimento na vida de quem gosta de cantar, mas não gosta de ouvir e de praticar o que Jesus ensinou.  O ideal é termos momentos distintos para as duas coisas, mas a música não pode se extender a ponto de prejudicar o tempo dedicado à meditação na palavra de Deus.

É bom lembrar que, por ocasião do avivamento acontecido em Jerusalém sob a liderança de Esdras e Neemias, logo após o retorno dos exilados, gastavam-se três horas para a leitura da Lei do Senhor e mais três horas para a confissão de pecados e adoração (Ne 9.1-5).

Portanto, o ministério deve ter a capacidade e a liberdade de definir a programação de uma reunião, ordenando as prioridades. E os músicos? Devem compreender que o louvor não é uma profissão, mas uma atitude de coração e de lábios que confessam o nome do Senhor Jesus. Na Igreja Cristã Celeiros, os músicos devem estar sujeitos às orientações emanadas do ministério, e não o contrário. É bom lembrar que Jesus e seus apóstolos nem mesmo tinham grupo de louvor.

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