Nossos valores

23/04/2013 23:05

 

Fé em Deus e no evangelho da salvação

Não adotamos a fé na fé.

Valorizamos o espiritual, a fé em Deus, em sua santa palavra e sentimos prazer na pregação do evangelho da salvação.

Conjuro-te, pois, (...) que pregues a palavra, (...) Porque virá tempo em que não sofrerão a sã doutrina; mas, tendo comichão nos ouvidos, amontoarão para si doutores conforme as suas próprias concupiscências; e desviarão os ouvidos da verdade, voltando às fábulas.  (2 Timóteo 4.1-4)

“... tu lhes dirás as minhas palavras, quer ouçam quer deixem de ouvir, pois são rebeldes. Mas tu, ó filho do homem, ouve o que eu te digo, não sejas rebelde como a casa rebelde; abra a boca e come o que eu te dou. (Ezequiel 2.7,8)

 Tem cuidado de ti mesmo e da doutrina; persevera nestas coisas; porque, fazendo isto, te salvarás, tanto a ti mesmo como aos que te ouvem. (1 Timóteo 4.16)

Crer em Deus, na sua santa palavra é fé. Ser um mensageiro desta fé é uma das tarefas mais sublimes que alguém possa desempenhar na Terra. E Paulo deixou claro isso quando disse: "Para o que fui constituído pregador, e apóstolo, e doutor dos gentios" (2 Tm 1.11).

Jesus é o centro

Gostamos de falar da vida e da obra de Jesus, bem como do projeto de salvação que foi posto Nele, que nos resgatou com o seu precioso sangue (1 Pe 1.18,19).

A nossa mensagem do evangelho é cristocêntrica (At 2.2: 36), pois Jesus é o tema central das Escrituras e aparece em todos os seus livros, direta ou indiretamente. No Antigo Testamento, há várias profecias messiânicas que se cumprem na páginas do Novo Testamento (Dt 18.15-18; Jó 19.25; Sl 22.1,16; Is 9.6, etc.).

Família

Tendo a comunhão com Deus como prioridade (Deus em 1º lugar), a família vem em seguida. Entendemos que o crente deve ser cuidadoso com a família. De nada adianta pregar com eloqüência e correr para a igreja diariamente se em casa as coisas não vão bem.

O servo de Deus e o pregador do evangelho devem viver bem com suas famílias (1 Tm 3.4,5). Aliás, a orientação de Paulo, neste caso, é bem contundente: "... se alguém não tem cuidado dos seus, e principalmente dos da sua família, negou a fé, e é pior do que o infiel" (1 Tm 5.8).

Estamos seguros que a comunhão com Jesus e a harmonia no lar dão ao crente autoridade para ter êxito em seu ministério.

Na igreja

Comunhão com Deus e com os irmãos

É necessário ter comunhão íntima com o Senhor e com os irmãos, para ser chamado de "homem de Deus" (1 Tm 6.11). Nada há nesse título para tornar o crente altivo e soberbo, mas humilde e consciente da grande responsabilidade que é ser o sal da terra e luz do mundo.

Ser um homem de Deus significa apresentar Jesus aos homens (2 Rs 4.9). Como? O Senhor tem atributos comunicáveis: bondade, amor, misericórdia, justiça e imparcialidade, humildade e santidade. Na qualidade de homem de Deus, esses atributos devem ser notados na vida do crente.

(1 João 1:7 RA) “ Se, porém, andarmos na luz, como ele está na luz, mantemos comunhão uns com os outros, e o sangue de Jesus, seu Filho, nos purifica de todo pecado.”

(Salmos 133:1 RA) “ Oh! Como é bom e agradável viverem unidos os irmãos!”

Amor

Reconhecemos o sentido secular da palavra, onde amor significa um sentimento, mas privilegiamos o “amor atitude”, visto o primeiro é instável e, muitas vezes, egoísta. O exemplo de entrega está em Jo 3:16, quando se afirma que o amor de Deus pelo mundo se manifestou em entregar seu filho unigênito. A entrega, entretanto, deve estar ligada à causa e à vontade manifesta de Deus, pois segundo 1 Co 13:3 qualquer entrega pessoal que vise vanglória, recompensa, reconhecimento ou interesse próprio (daquilo que pensamos e achamos) não aproveita a Deus, pois não o glorifica.

Honestidade, franqueza e verdade

Toda a pregação e todo o tratamento conferido aos membros, freqüentadores e visitantes devem estar baseados nos princípios morais e espirituais bíblicos. Isso implica afastar toda falsidade e hipocrisia.

Responsabilidade

O trabalho realizado pela igreja é extremamente importante, podendo conduzir pessoas a Deus ou afastá-las em razão de testemunhos ou comportamentos, bons ou maus. Considerando que tratamos com uma matéria prima valiosa aos olhos de Deus, devemos ter esse mesmo sentimento e responsabilidade para com as pessoas, sejam crentes ou não-crentes.

Respeito

Respeitamos as opiniões divergentes, mesmo que não possamos compartilhar delas. Isso não significa silenciar com relação àquilo que não desejamos que seja incorporado em nosso ministério. Se necessário, rechaçamos doutrinas estranhas ou hábitos que não podemos receber.

Temos a preocupação e o cuidado para que nenhum visitante, crente ou não, se sinta ofendido em nossos cultos públicos, em razão da fé que professamos. O respeito que devemos às pessoas não comprometidas com nossos valores consiste em não criar obstáculos para que elas sigam suas próprias convicções.

Temos a consciência de que não podemos julgar pessoas (Jesus morreu por todos), apenas suas idéias e com o fim específico de proteger o rebanho local. E isso sem pretender forçar qualquer pessoa a adotar nossa percepção da realidade bíblica ou do mundo espiritual.

Leitura da bíblia

Esta é a melhor literatura, portanto a consideramos preferencial, sem desmerecer os bons livros que auxiliam no conhecimento histórico, cultural e demais interpretações sobre o seu conteúdo. Sem a leitura diária da bíblia e o seu conhecimento, a referência se perde e o crente pode ser levado ao engano.

Preparação para servir a Deus

Conquanto o crente é, no máximo, um vaso de barro (2 Co 4.7) por meio do qual Deus se revele, ele é o ponto vivo de contato entre o Senhor e aqueles que Ele procura para salvar "... pela loucura da pregação" (1 Co 1.21). A missão da pregação do evangelho foi conferida aos homens e não aos anjos. Por isso, todo crente tem a responsabilidade de pregar o evangelho do Senhor Jesus.

A igreja prepara as pessoas para serem obreiros de Deus (pastores, evangelistas, diáconos etc), os quais devem ser estudiosos da palavra de Deus e buscar ter uma vida consagrada e cheia do Espírito Santo. Para isso, não há mágica. É necessário ler, estudar, meditar, orar e jejuar.

O crente não deve se esquecer que, a qualquer momento, pode ser chamado à pregação do evangelho, seja no trabalho, na escola, nas reuniões sociais etc. Para essas ocasiões não pode estar vazio. Ao contrário, deve saber o que falar (1 Pe 3.15).

Por fim, os conceitos da psicologia e de qualquer outra ciência são válidos para enriquecer uma exposição bíblica, mas nunca devem tomar o lugar da Palavra.

A verdade pode doer, mas não pode ser afastada!

Embora o mensageiro de Deus deva ser cuidadoso ao transmitir a mensagem de modo que não ofenda as pessoas, não pode se afastar da verdade do evangelho para agradar seus ouvintes ou se preocupar com a receptividade do público: "... tu lhes dirás as minhas palavras, 'quer ouçam quer deixem de ouvir..." (Ez 2.7)

Sabemos que a verdade dificilmente agradará a todos. Quando Paulo pregou no areópago, o público dividiu-se em três grupos: escarnecedores, indiferentes e alguns que creram (At 17.32-34). Na parábola do semeador  somente a quarta parte da semente lançada sobre a terra produziu (Mt 13.3-8). Também, Estêvão após pregar uma das mais profundas mensagens cristocêntricas de todos os tempos, apresentando Cristo como o Justo, acabou sendo apedrejado (At 7).


 

Santificação é fundamental!

A santificação é fundamental, porque sem uma vida separada do pecado a comunhão com Deus fica prejudicada, desqualificando o crente em sua missão em favor do reino de Deus enquanto aqui nesta terra.

Entendemos que a santificação (Hb 12.14) denota separação do pecado e uma vida de purificação (1 Jo 3.1-3). Como disse o profeta Isaías, "... purificai-vos, os que levais os utensílios do Senhor" (Is 52.11).

Sabemos que falar de santificação não é uma tarefa fácil nos temos modernos, mas é inseparável da mensagem da cruz, pois ser santo envolve boa consciência (1 Tm 1.5,19; 2 Tm2.22), vida de oração (1 Tm2.1-5), bom testemunho (1 Tm 3.7), vida cheia do Espírito (At 6.3-5; Ef 5.18) e aplicação à leitura da Palavra (1 Tm 4.13). Ser santo implica, ainda, não se embaraçar com negócios dessa vida (2 Tm 2.4; 1 Tm 4.6; Hb 12.1,2).

Jejum e oração

Não acreditamos que as coisas aconteçam num passo de mágica, sem qualquer esforço. O jejum e a oração devem ser princípios de vida cristã equilibrada, pois é  necessário buscar de Deus com intensidade para que o seu poder se manifeste.

Humildade

A humildade deve ser uma característica do crente. "A soberba precede a ruína, e a altivez do espírito precede a queda" (Pv 16.18).

Temos consciência que não existem pessoas cem por cento humildes. A vaidade sempre ronda os corações em determinados momentos. E Deus, que conhece a nossa estrutura (Sl 103.14), nos entende perfeitamente (2 Co 10.13). No entanto, o problema do soberbo é que ele permanece nesse erro até cair (Is 14.12¬15; Dn 4).

O "eu" deve ser destronado do coração do crente, caso queira ver resultados em seu ministério (GI2.20; Jo 3.30). Deve aprender com Jesus, que foi manso e humilde de coração (Mt 11.28-30) e rejeitou a soberba. Embora o Senhor seja excelso, atenta para o humilde e rejeita os soberbos (Sl138.6; 1 Pe 5.5,6).

Graça e equilíbrio

Não podemos nos conformar com este século, mas também não queremos desenvolver atitudes e ensinamentos extremistas do passado. Não podemos, em razão do perigo do secularismo, abraçar o outro extremo - o legalismo. Estamos no período da graça! Devemos agir com equilíbrio, sabendo discernir entre o bem e o mal. E isso só é possível quando a palavra de Deus tem a primazia (Hb 5.12-14).

A Bíblia Sagrada diz: "Ai dos que ao mal chamam bem e ao bem, mal! Que fazem da escuridade luz, e da luz escuridade; fazem do amargo doce, e do doce, amargo!" (Is 5.20).