Carta 265

02/07/2013 17:35

DATA DA PUBLICAÇÃO: 23/2/2013

 

De: JOÃO

Para: celeiros.df@gmail.com

Data: 21 de fevereiro de 2013 18:05

Assunto: Informações e Dúvidas

 

Boa noite.

Não sei se é o Pastor Sólon que está lendo este e-mail, mas gostaria muito de agradecer ao pastor, e dizer que foi usado para abençoar minha vida.

Antes de tudo vou falar um pouquinho sobre mim, para que o irmão entenda como foi.

Nasci no evangelho em (...), numa igreja chamada (...), em (...), era estilo Igreja Batista. Meus pais não eram casados na época, e depois de terem sido rejeitados em diversas igrejas, foram muito bem aceitos lá, e meu pai inclusive foi batizado. Ficamos lá por 13 anos, até que mudamos para (...) em 2004, e um amigo apresentou a ICM a minha mãe. Como estávamos em outra cidade, e não pertencíamos a nenhuma denominação, começamos a frequentar e gostamos muito. Tivemos uma receptividade muito boa, os irmãos tinham muito carinho por nós e nos sentimos muito acolhidos.

Ficamos lá por 1 ano e voltamos para (...), e já como membros da ICM de (...), cidade onde havia somente uma pequena igreja da ICM, com poucos membros. Havia uma profecia de que uma família iria pra lá e seria usada para auxiliar nos serviços do Senhor. Pois bem, fomos nós. Eu, minha irmã e minha mãe éramos instrumentistas e meu pai foi levantado obreiro. Foi uma bênção pra nossa família e pra igreja. Tínhamos um círculo de amizade muito bom com os irmãos, e sempre participávamos muito das coisas.

Em (...) voltei pra (...), pra estudar numa escola federal, e minha família quis vir também, pois a região era maior, com mais oportunidades para todos nós, e é onde estamos desde então.

Nesse ponto nós já tínhamos ido ao Maanaim, vários seminários e evangelizações, enfim, aprendemos todo o jeitão da "obra".

E por ter crescido numa igreja "tradicional", eu me perguntava muitas coisas, muitas coisas. Algumas obtive respostas, outras não. E o que sempre me incomodou muito, a ponto de me doer, foi ouvir nos bastidores e nos seminários as frases "aí fora é tudo religião, movimento. É tudo mescla. Não tem revelação, é tudo pela razão. Não pregam o verdadeiro evangelho". E além de tudo, como o irmão conhece bem, era com um tom de chacota. Isso me deixava muito angustiado, pois foi de onde eu e minha família viemos. Mas isso não me abalou com relação à ICM. Continuei firme.

Sendo instrumentista, assim como minha família, só meu pai que preferiu não "usar o paletó", estávamos indo bem na ICM de Campos.

Em (...), eu com (...) anos, comecei a usar o terno no mês dos jovens, mas depois de um tempo fui proibido de usar terno na igreja em que congregava, pois tive um namoro problemático lá tempos atrás, mas eu poderia continuar com minha função em qualquer outro templo da ICM. Fiquei feliz na verdade, por saber que não perdi minha função. Comecei então a frequentar um trabalho todos os fins de semana com um diácono, e era uma bênção. Eu era capitão de grupo, pregava sempre, e estava no auge da minha vida com Deus, e no aprendizado da palavra.

Comecei a namorar uma serva do Senhor da Igreja Batista. Filha de pastor inclusive. E um fato muito interessante, quando fui conversar com os pais dela, eu disse que era da ICM, eles ficaram um pouco preocupados, pois sabiam como eram os icemitas, e todos da ICM que eles conheciam, não se davam bem com os familiares e com servos de outras igrejas. Eles se preocupavam com a igreja me expulsar, e da minha família não concordar com o namoro, pois conheciam a cultura da ICM. E também, se preocupavam de eu levar a filha deles pra ICM, e ela se afastar deles. Olha que coisa!!! Essa é a visão que as pessoas tem da igreja! Mas tudo bem... O tempo passou, começamos a namorar, e logicamente,  eu visitava com frequência a Igreja Batista.

Nesse tempo, eu comecei a trabalhar (...), então tive que cancelar meus compromissos com a igreja, pois passei a viajar muito, mas continuei membro da ICM.

E nos meus momentos embarcado, eu participava dos cultos de lá (sim, tem culto nas ...!), e são servos de várias denominações, de várias culturas. E eram muitos legais aqueles cultos, pois se um assembleiano dirigia, ia naquela linha da palavra bem na lata, dos louvores bem profundos. Um batista, era uma palavra mais tranquila, por exemplo, e assim por diante. E a maioria dos louvores que cantávamos, além dos da Harpa Cristã, eram os louvores que cantavam na Batista. E na hora de dormir me dava uma saudade da igreja, pois me lembrava muito a igreja onde cresci.

Quando eu ia ler a bíblia, via os folhetos, e as mensagens da Batista, e me dava vontade de voltar logo, pra participar daqueles cultos junto da minha namorada. E era assim que acontecia.

Continuei frequentando a ICM normalmente, até que fui para o 1º período. E foi nesse momento, que eu comecei a comparar as mensagens da Batista com as da ICM. Comparei também o jeito de "ser irmãos" de uma com a outra. Comparei o "ide e pregai o evangelho", o "ser corpo de Cristo". Era muito diferente. Mas tudo bem.

Me lembro que nessas comparações que eu fazia pra mim mesmo, comecei a questionar alguns aspectos, inclusive a forma que eu me sentia na ICM, e como eu me sentia na Batista, independente da minha namorada. Na Batista tínhamos orações nas quartas, onde um jovem se abria e falava da vida pessoal, e assim um orava pelo outro. A forma da igreja evangelizar, o método do discipulado, tudo era muito novo pra mim, mas eu me sentia muito confortável, sentia que Deus tinha algo grande pra mim naquele lugar. E mesmo assim, ainda membro da ICM.

Depois disso, fiquei noivo, e logo fui pra mais uma de minhas viagens. E eu estava com o coração partido, querendo tomar uma decisão, mas tinha medo de sair da ICM. Eu também ouvia as histórias, sabia o que os irmãos pensariam de mim, e o que pensariam da minha noiva, achariam que fui por causa dela. Sem contar no ocorrido, quando fui "banido" de ser obreiro na igreja onde congregava. Era uma dúvida cruel. E numa das noites na internet, li seu artigo sobre sua saída da ICM e me identifiquei totalmente, mas claro, o irmão acabou sofrendo muito mais, e a decisão era bem mais difícil que a minha. Mas as ideias eram as mesmas. Fiquei muito feliz ao saber que "existia vida lá fora", e que eu poderia sem medo algum, seguir aquilo que eu sentia ser de Deus pra mim. Aí decidi sair. Falei com o meu pastor, foi uma conversa aberta. Ele me perguntou se eu tinha "entendido a obra". Eu disse que sim, mas que já não era mais o meu tempo, enfim, não fui muito detalhista na minha explicação. Fui membro da batista por aclamação, sou membro até hoje. Me casei, e foi o pai dela quem fez o casamento. Tenho amizades com os irmãos, de vez em quando fazemos passeios juntos, e é sempre muito bom. Não entro em detalhes com ninguém sobre minhas discordâncias com a ICM, só com minha família mesmo que expliquei mais a fundo.

Minha família está muito feliz lá, meu pai foi levantado obreiro, e por incrível que pareça, um cara tímido daquele, está pregando e parece muito mais feliz.

Eu os convido pra eventos da Batista e eles também vão, foram até a um encontro de casais! Glória a Deus!

Meu tempo na ICM foi bom, mas está sendo bom atualmente também. Minha família está bem, isso me deixa muito feliz. Ah, e meu avô de 80 anos se converteu ao evangelho na ICM, ele gostou muito porque a igreja não tem muito barulho e o culto acaba cedo. hahahaha..

Deus é tão maravilhoso, que além de enviar seu filho por nós, usou pessoas diferentes, para criar denominações diferentes, onde cada uma se enquadra melhor, e serve a Deus melhor. E no fim de tudo, seremos uma só igreja na eternidade. Todos juntos louvando ao Pai eternamente!

Me desculpe escrever tanto, queria que o irmão soubesse o quanto foi bom ter escrito tudo aquilo, e o quanto foi útil na minha vida, foi bênção pra mim.

Baixei vários outros artigos seus, muito interessantes por sinal, e sempre leio alguns e-mails que o pessoal te manda também, por isso resolvi mandar o meu.

Antes de me despedir, queria tirar algumas dúvidas em relação à ICM que ainda tenho, só a nível de esclarecimento.

Eu compreendo que a ICM tem muitas doutrinas, orientações que muitas vezes atropelam a bíblia, e ensinos como "clamor pelo sangue", "consulta à palavra", "não teve dom, o culto vai ser inútil", "revelação e não razão", e tantos outros... Qual é o motivo disso existir? Por que o GG tem tanto rancor de outras denominações?

Se fosse por dinheiro eu até entenderia essa sede de pescar em aquário. Mas os caras não pedem dinheiro.

Eu reconheço esse escândalo envolvendo a cúpula da igreja, mas se eles fossem tão gananciosos assim, tocariam mais no assunto do dízimo e oferta, iriam querer cada vez mais. Mas não pedem nada na igreja! Pelo menos eu nunca vi.

Eu tive conversando com minha irmã essa semana, falando sobre igreja, etc.. E me deu tristeza em ouvir o que ela aprendeu e que já está no sangue dela "Salvação é individual, não tenho que me preocupar com os outros.", aí eu perguntei: "mas então é isso? Você se salva e que se dane o seu irmão?", e ela na hora respondeu: "entre aspas sim". Que lógica isso tem??? E o amor, onde fica nessa história? Me entristece saber que pessoas tão boas se tornem tão individualistas e soberbas. E eu sei que isso tudo é fruto de ensinos do Maanaim. É fruto de circulares. É fruto de Orientações. Por que GG pensa tanto nisso?

Uma outra pergunta: Muita gente conhece a verdadeira história da ICM, e aquela novela da família Gueiros da Igreja Presbiteriana de Vila Velha. Onde entra o Pastor Dodd na história? O que ele representou realmente para a ICM? Foi ele o criador disso tudo, ou partiu só do GG?

Meu irmão, me desculpe mais uma vez por escrever muito, mas já faz tempo que queria escrever isso pra você.

E em relação às minhas perguntas, são dúvidas que tenho dentro de mim, mas não tenho a quem perguntar. E sei que o irmão tem bastante paciência e boa vontade com relação a dúvidas.

Mais uma vez obrigado por tudo. E que Deus abençoe rica e abundantemente a você e a sua família! Que você continue sendo esse pastorzão abençoado, e que Ele te use a cada dia mais! Que a Paz do Senhor Deus seja contigo! Até mais!

Att,

JOÃO

          

 

De: Celeiros <celeiros.df@gmail.com>

Para: JOÃO

Data: 23 de fevereiro de 2013 00:31

Assunto: Informações e Dúvidas

Prezado JOÃO, que a paz do Senhor Jesus seja com toda a sua casa.

Fiquei muito feliz ao ler o seu testemunho. Em especial, adorei saber da conversão de seu avô, aleluia! Eu gosto muito de trabalhar com idosos e pretendo desenvolver, no futuro, um trabalho voltado para a terceira idade no Refúgio Cristão, espaço que eu utilizo atualmente para a realização de eventos. O fato é que hoje notamos muitas igrejas investindo na juventude produtiva e contribuinte, mas poucas se dedicam ao amparo ao idoso.

Quanto às suas perguntas, eu seria leviano se tentasse definir o que se passa na mente e no coração do Pr. Gedelti. Tudo o que sei é a história relatada por um irmão que presenciou os fatos desde a saída do pastor da Igreja Presbiteriana até a fundação da Igreja Cristã Maranata (https://migre.me/dnejc). Eu até creio que o Pr. Gedelti tinha as melhores intenções quando iniciou um trabalho novo, buscando uma liberdade maior em relação à tradição que ele vivia, mas sei o rumo que a coisa tomou com o passar do tempo. Eu me lembro que no meu primeiro seminário de principiantes eu saí de lá convicto de que toda a crítica dirigida à religião se restringia à Igreja Católica Romana. Mas, com o passar do tempo, percebi que as críticas se estendiam a tudo o que não fosse ICM.

Amado, eu também não concordo com o que é ensinado por muitas denominações, em especial pelos grupos adeptos do “movimento fé” (teologia da prosperidade etc.), bem como pelas denominações sectárias, a exemplo da Congregação Cristã do Brasil. Entretanto, ao atacar o que considero herético, mantenho minhas críticas apenas no campo das ideias. Afinal as pessoas têm o direito de acreditar no que quiserem e merecem nosso respeito.

Com relação à questão financeira, mesmo com todo o escândalo ocorrido, eu ainda acredito que as pessoas ali trabalham por amor à causa e não por dinheiro. É possível que haja pessoas com motivações diferentes, mas penso que isso é exceção e não a regra.

Vou fazer uma ressalva. A consciência do erro nos faz indesculpáveis e compromete absolutamente a nossa salvação, mesmo que sejamos apenas omissos como foi Pilatos, que “lavou suas mãos”, mesmo sabendo que Jesus era inocente. Naquele ato Pilatos pode até ter pensado que estava inocente e que aquele era um problema dos judeus, mas sua atitude omissa fez dele cúmplice dos judeus quanto à morte de Jesus, senão vejamos:

"17 Estando, pois, o povo reunido, perguntou-lhes Pilatos: A quem quereis que eu vos solte, a Barrabás ou a Jesus, chamado Cristo? "18 Porque sabia que, por inveja, o tinham entregado. "19 E, estando ele no tribunal, sua mulher mandou dizer-lhe: Não te envolvas com esse justo; porque hoje, em sonho, muito sofri por seu respeito. (...) "24 Vendo Pilatos que nada conseguia, antes, pelo contrário, aumentava o tumulto, mandando vir água, lavou as mãos perante o povo, dizendo: Estou inocente do sangue deste [justo]; fique o caso convosco! " (Mateus 27:17-19 e 24)

Em alguns casos, a omissão é tão grave como a ação, pois produz idênticos resultados.

 Assim, se alguém tem plena consciência do mal praticado por seu grupo e não toma nenhuma atitude para rechaçar o erro, torna-se tão culpado como o que pratica o mal.

"1 Quando alguém pecar nisto: tendo ouvido a voz da imprecação, sendo testemunha de um fato, por ter visto ou sabido e, contudo, não o revelar, levará a sua iniqüidade;" (Levítico 5:1)

Penso que isso também vale para a prática de heresias e para desvio de dinheiro. Sobre tal questão já me referi na carta 243 e ali afirmei que a nossa consciência do pecado deveria nos levar a tomar decisões mais sérias em nossas vidas.

Há pessoas que criticam igrejas por suas liturgias ou modelos cultuais, umas tradicionalíssimas e outras sem qualquer ordem, mas o que deveria preocupar os homens comprometidos com Deus não é o formato do culto, mas o pecado expressamente definido por Deus. Há quem condene o levantar das mãos, o bater das palmas e a desorganização do culto dos outros, mas parece não se importar em estar associado a maldizentes, por exemplo:

"9 Já em carta vos escrevi que não vos associásseis com os impuros; "10 refiro-me, com isto, não propriamente aos impuros deste mundo, ou aos avarentos, ou roubadores, ou idólatras; pois, neste caso, teríeis de sair do mundo. "11 Mas, agora, vos escrevo que não vos associeis com alguém que, dizendo-se irmão, for impuro, ou avarento, ou idólatra, ou maldizente, ou beberrão, ou roubador; com esse tal, nem ainda comais. "12 Pois com que direito haveria eu de julgar os de fora? Não julgais vós os de dentro?" (1 Coríntios 5:9-12)

É bom lembrar que na bíblia não há uma só referência que condene o bater palmas e o levantar as mãos. De modo contrário, há vários textos, tanto bíblicos que repudiam expressamente o furto, a falsidade, a soberba, o viver de modo avarento, a maledicência e a hipocrisia. Fica, então, a advertência de Jesus para quem se julga justo e bom: dê importância ao que realmente é importante. Procure enxergar a essência do evangelho do Mestre:

"24 Guias cegos, que coais o mosquito e engolis o camelo! " (Mateus 23:24)

"14 As vossas Festas da Lua Nova e as vossas solenidades, a minha alma as aborrece; já me são pesadas; estou cansado de as sofrer. "15 Pelo que, quando estendeis as mãos, escondo de vós os olhos; sim, quando multiplicais as vossas orações, não as ouço, porque as vossas mãos estão cheias de sangue. "16 Lavai-vos, purificai-vos, tirai a maldade de vossos atos de diante dos meus olhos; cessai de fazer o mal. "17 Aprendei a fazer o bem; atendei à justiça, repreendei ao opressor; defendei o direito do órfão, pleiteai a causa das viúvas. " (Isaías 1:14-17)

"3 Quem subirá ao monte do Senhor? Quem há de permanecer no seu santo lugar? "4 O que é limpo de mãos e puro de coração, que não entrega a sua alma à falsidade, nem jura dolosamente." (Salmos 24:3-4)

"12 Pelo pecado de sua boca, pelas palavras dos seus lábios, na sua própria soberba sejam enredados e pela abominação e mentiras que proferem." (Salmos 59:12)

Na verdade, acho que as pessoas estão perdendo o temor a Deus e a consciência de quais sejam as coisas realmente importantes para Deus. Parece-me que essas pessoas valorizam o que não tem valor e, mesmo andando na contramão da vontade de Deus, simplesmente não conseguem enxergar os textos que as condenam ao inferno:

"1 Assim como, no meio do povo, surgiram falsos profetas, assim também haverá entre vós falsos mestres, os quais introduzirão, dissimuladamente, heresias destruidoras, até ao ponto de renegarem o Soberano Senhor que os resgatou, trazendo sobre si mesmos repentina destruição. "2 E muitos seguirão as suas práticas libertinas, e, por causa deles, será infamado o caminho da verdade; "3 também, movidos por avareza, farão comércio de vós, com palavras fictícias; para eles o juízo lavrado há longo tempo não tarda, e a sua destruição não dorme. "4 Ora, se Deus não poupou anjos quando pecaram, antes, precipitando-os no inferno, os entregou a abismos de trevas, reservando-os para juízo; " (2 Pedro 2:1-4)

 

É claro que há uma boa quantidade de pessoas que não têm consciência do que fazem seus líderes e do nível de heresias que eles apregoam. Creio ser este o caso do seu avô, que recebeu a mensagem da salvação e sente-se confortável em um lugar onde o volume da música é moderado. Tenho quase certeza de que ele nem mesmo acreditaria se você contasse o que está acontecendo em determinados níveis da liderança da igreja. Este, também, é o caso da minha sogra. E eu não tenho dúvidas quanto à salvação dela.

Quanto à sua irmã, em parte ela tem razão. Digo “em parte” porque a salvação é, de fato, individual, para quem crer. E ninguém pode crer por outra pessoa. Mas isso não significa que não devamos lutar pela salvação daqueles que não conhecem ao Senhor. Afinal, se Jesus só pensasse na salvação Dele, não precisaria ter vindo à terra, não é mesmo? Lembre-se que momentos antes da assunção de Jesus a ordem deixada aos discípulos foi:

"15 E disse-lhes: Ide por todo o mundo e pregai o evangelho a toda criatura. "16 Quem crer e for batizado será salvo; quem, porém, não crer será condenado." (Marcos 16:15-16)

Quanto ao Pr. Dodd, tudo o que sei é que foi um bom homem, marido da irmã do Pr. Gedelti, D. Sara.

Bom, eu até gostaria de ter resposta para todas as perguntas, mas não tenho. Espero que você compreenda.

Foi um prazer conhecê-lo e espero ter ajudado!

O Senhor te abençoe e te guarde; o Senhor faça resplandecer o seu rosto sobre ti e tenha misericórdia de ti; o Senhor sobre ti levante o seu rosto e te dê a paz.

Grande abraço,

Pastor Sólon.

 

 
 

 

 

 

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