Carta 171

25/09/2011 16:09

Data: 19 de setembro de 2011 18:13

Assunto: IGREJA NO SUL - CURITIBA - PR

Olá amigos, APSJ

Meu nome e JOÃO, sou advogado na cidade de Curitiba/PR, mestrando em teologia pela faculdade da Assembleia de Deus, pertenço a OTP - Ordem dos Teólogos e pastores, bem como a Convenção das Igrejas Assembleia de Deus independente. Fui formado em teologia básica em 1988 na faculdade da graça em Astorga/PR, hoje não existe mais. Fui pastor pela Igreja (...), a aproximadamente 22 anos atrás quando era solteiro. A minha saga começou bem nesse período, em reunião de pastores eu não concordava com o  profissionalismo do pastor, o ministério deveria ser não profissional. Foi quando eu me desliguei da igreja que eu estava. Em certo dia, desgostoso, parei numa esquina com meu carro, e ouvi um louvor "uma luz brilhou em meu caminho", era  igreja simples mas bonita, o pastor que dirigia aquela igreja era (...) da ICM, era a igreja Maranata, eu entrei  e fiquei 20 anos dentro dessa igreja, casei, tenho dois filhos ambos foram consagrados ao Senhor nessa igreja, a 15 anos atrás me formei em direito e mudei para Curitiba. Minha família são evangélicos tradicionais, todos pastores, e evangelistas da Batista.

A minha entrada na Maranata foi um caos dentro da família, todos diziam que haviam feito lavagem cerebral em mim, através da seita Maranata, mas aprendi muito, sendo batista jamais acreditava em dons, foi quando eu vi as coisas acontecerem na minha frente, mas isso e outra historia. Todavia, como a Maranata não admite pastor de outra denominação, fui diácono por um bom tempo e advogado do PES, da região sul, juntamente com o (...) e (...).

Eu não parava mais em casa, tinha aberto duas igrejas, e tomava conta sozinho de ambas. Lá um belo dia minha esposa entrou em depressão, meus filhos jogados, e minha vida era igreja, todos os dias durante 20 anos abria a igreja as 6 da manha, cultos ao meio dia durante uma semana do mês, e a noite todos os dias exceto sexta, no final de semana visitas e serenatas, domingo era reuniões, e as vezes Maanaim. Fiz duas vezes os 7 períodos. No decorrer dos últimos anos, isso em meados de 2004/2005, comecei a colocar a minha cabeça em ordem, vi que havia ciúmes por parte de obreiros e diáconos e pastores. Nunca questionei meu ministério e muito menos queria função na igreja como pastor, estava servindo a Deus e isso pra mim era importante. Ate que o coordenador colocou um pastor a frente das igrejas que eu estava, eu o conhecia muito bem, a história dele era trágica, ele era (...), e se envolveu sentimentalmente com uma (...), viajaram juntos, mas ele era amigo do Pr. (...), (...), (...) e (...), que cobriram a história, e disseram que ele estava precisando de tratamento de psicólogo, enfim esse homem estava a frente da igreja, só falava em (...denúncia omitida...), fui questionar, me levaram para o sinédrio episcopal da ICM, me xingaram, então como advogado que sou eu disse, considerem vocês processados, to saindo daqui e vou contar a mentira de vocês ao presbitério, a sujeira e tamanha, só pra ter uma ideia, compra de equipamento para a teleconferência (...denúncia omitida...), o ungido do Paraná foi preso em vitoria por esse motivo, a PF estava investigando, inclusive o (...) e cia estavam envolvidos diretamente nesse assunto, bem como no famigerados containers.

Assim sendo, fiquei muito deprimido, não fui ao PES sai da igreja. O Dr. (...) veio até a minha casa pedir para que eu voltasse, fizeram imposição de mãos o "senhor" falou etc.. fui de novo. Mas o pastor adúltero não me aceitou disse aos membros que eu tinha lepra, e me mandaram para uma outra igreja a 60 km de minha casa, fiquei no banco durante 6 meses. Nesse ínterim o Pr (...), (...), (...) foi envolvido naquele episódio de (... denúncia omitida...), e eu tinha que apagar o incêndio, Fui ao PES conversei com (...), (...) e (...). Falei tudo... (...conteúdo omitido...) só sei que no final o (...) me disse: JOÃO esse presbitério reconhece o seu ministério, e se você voltar para o Paraná vamos lhe dar uma igreja. Voltei para casa com essa palavra, falei com minha esposa e decidimos SAIR DE VEZ DA ICM. Isso aconteceu em 2005.

Recuperei minhas credenciais de Ministro do Evangelho através da Igreja Assembleia de Deus, através das documentações que tinha, hoje estou sem congregar em igreja isso vai fazer 5 anos, mas estou reunindo vários irmãos uma vez por semana para orar e estudar a palavra de Deus.

Mas está aumentando, e resolvemos abrir uma igreja, já temos um estatuto IGREJA (...). Acontece, meus amados, que vieram muitos ex-membros da ICM todos deformados, confusos, saíram da caverna de Platão, como o irmão mencionou, li e reli as cartas, profissão de fé  e creio que não devo abrir mais uma igreja, e sim se você me permitir ter uma filial de sua igreja aqui no Paraná, para cuidarmos desses doentes da ICM, são muitos e eles não se adaptam em nenhum lugar, creio que com sua base doutrinaria de ensino, deve desintoxicar esses irmãos, portanto me coloco a sua disposição como advogado e pastor para administrar sua igreja aqui no sul.

FICA NA PAZ DO SENHOR JESUS

JOÃO

(...)

 

De: Site Celeiros

Para: JOÃO

Data: 20 de setembro de 2011 11:17

Assunto: IGREJA NO SUL - CURITIBA - PR

Prezado irmão JOÃO, que a paz do Senhor Jesus seja com a sua casa.

 É possível notar sua larga experiência de vida e no evangelho, bem como seu desejo de prosseguir a trabalhar para Deus e desenvolver seus talentos.

 Nós bem sabemos como é difícil tomar certas decisões. O nosso futuro é radicalmente afetado por nossas escolhas, por isso não podemos errar. Em boa medida, podemos evitar erros que já foram cometidos por aqueles que nos precederam, assim como podemos evitar cometer o mesmo erro duas vezes. Afinal, ninguém tropeça na mesma pedra duas vezes por acidente. O segundo tropeção é por descuido, imprudência, teimosia ou insensatez.

 Adicione-se a isso o ensino bíblico sobre a prudência. A precipitação é condenada pela palavra de Deus e nós nunca podemos nos esquecer disso.

“O longânimo é grande em entendimento, mas o de ânimo precipitado exalta a loucura.” (Provérbios 14:29 RA)

“Não é bom proceder sem refletir, e peca quem é precipitado.” (Provérbios 19:2 RA)

 Amado, eu posso compreender perfeitamente a sua situação e nosso desejo é de ajudar, sempre. Mas, minha sugestão é que você procure nos conhecer bem antes de tomar qualquer decisão. Primeiramente, tente responder as seguintes perguntas:

a) você conhece a nossa história e as nossas origens?

b) você sabe qual é a nossa confissão de fé?

c) você sabe quais são os nossos valores?

d) você conhece o nosso Estatuto?

e) você sabe como a CEEN funciona na prática?

f) você já conversou com alguém que está ou que já esteve conosco?

A maioria dessas informações você pode obter no site da igreja, mas isso ainda não é suficiente para que você chegue às suas conclusões.

Nada substitui o contato pessoal. Quando eu deixei a ICM, eu não me conduzi pelo que eu ouvia dizer do Pr. Ademir, mas pelo contato pessoal que eu mantive com ele. Cheguei às minhas próprias conclusões, depois de fazer minhas avaliações. Eu não me importava com o que diziam dele (caído?), mas com o que eu via nele: amor a Deus e ao próximo, além de um desprendimento pelas coisas materiais e ausência de vaidades.

Por isso, amado, estou passando seu e-mail para o Pr. Ademir e ele fará contato com você. Não fique com as minhas impressões. Busque, você mesmo, o conhecimento que você precisa para fazer as suas escolhas. Seja paciente, cauteloso e aprenda com os erros do passado, mesmo aqueles cometidos por outras pessoas. A história é uma grande professora. Assim, você terá mais elementos para tomar suas decisões.

Hoje, quando olho para trás, consigo ver claramente o quanto já errei em muitas das minhas decisões. Eu me alegro por conseguir enxergar esses erros e reconhecê-los, pois só assim posso evitar a sua repetição.

Creio que isso faz parte do nosso crescimento e amadurecimento. Assim Deus trabalha em nossas vidas: dando-nos oportunidades de tomar as nossas próprias decisões. Quando fazemos isso, demonstramos o nosso caráter, nossos valores e nossa responsabilidade em andar segundo os seus princípios.

 Se fôssemos robôs, não teríamos responsabilidades diante de Deus, pois poderíamos dizer: "só fiz o que Deus mandou fazer". Para mim, essa é uma forma irresponsável de viver, colocando a culpa em Deus por nossos erros, quando eles se manifestam. Como não fomos feitos robôs, temos que aprender a tomar decisões e assumir a responsabilidade por nossas escolhas.

 No que diz respeito à CEEN, vejo que Deus nos conduziu a iniciar esse trabalho porque foi misericordioso conosco. Poderíamos estar dispersos em várias igrejas, mas o Senhor decidiu manter-nos unidos por alguma razão e, assim, estamos nessa jornada há 9 anos, aprendemos coisas novas todos os dias. A igreja cresceu, criou raízes e sobreviveu a vários ataques do lado de fora e do lado de dentro (fogo-amigo). Todas as nossas lutas nos fortaleceram, graças ao nosso misericordioso Deus.

 As nossas limitações nos fizeram trabalhar mais para compensá-las. Como não tínhamos estrutura, material, métodos e pessoas capacitadas, tivemos que formar tudo isso partindo do zero. Trabalhávamos com uma mão enquanto a outra segurava a espada. Essa luta ainda não acabou!

Para seguirmos em frente, aprendemos que não poderíamos repetir os mesmos erros que vivenciamos no passado. Por isso, mesmo sendo pequenos e imperfeitos, decidimos desde cedo mostrar a nossa cara, a nossa identidade, as nossas origens, os nossos planos e os nossos propósitos. Tudo isso sem esconder os nossos defeitos e limitações. Somos o que somos. Nosso Estatuto está no site. Nossos valores e práticas também. Não há o que esconder. Não há maquiagem para atrair pessoas. Não há disfarces ou máscaras. Pergunte e nós respondemos.

Se você quer o mesmo que nós queremos, seja bem vindo. Se não, isso não impede a nossa comunhão. Continuamos sendo irmãos em Cristo e estamos dispostos a cooperar com todos os que precisam de ajuda.

Foi um grande prazer conhecê-lo. Em breve o Pr. Ademir fará contato com você.

O Senhor te abençoe e te guarde; o Senhor faça resplandecer o rosto sobre ti e tenha misericórdia de ti; o Senhor sobre ti levante o rosto e te dê a paz.

Grande abraço,

Sólon.

 

PUBLICAÇÃO: 26/9/2001

 

De: JOÃO

Para: Site Celeiros

Data: 26 de setembro de 2011 07:49

Assunto: Re: IGREJA NO SUL - CURITIBA - PR

OLA QUERIDO A PAZ DO SENHOR.

Obrigado pelas orientações, li várias vezes o estatuto, enfim, o material que o Pr. Ademir passou pra mim, segui seus conselhos, vc e um homem muito sábio, e Deus te colocara com certeza a frente de muitos.

Nas varias leituras que fiz no estatuto da CEEN, percebi que o controle dos Pastores segue a mesma linha da ICM, igualmente as peculiaridades dos investimentos, o Pr, local não tem muito o que fazer a não ser escrever cartas de autorização a CEEN para realizar seu ministério, creio que seguir o estatuto da CEEN me levara de volta a ICM, portanto agradeço muito a abertura da CEEN, para sermos apenas cooperadores do evangelho de Cristo.

Não estou dizendo que a CEEN tem o perfil da ICM, mas pelo sofrimento que tive, não posso novamente estar sob outro jugo que não seja apenas de Nosso Senhor Jesus Cristo, preciso e quero ser livre para exercitar meu ministério.

Agradeço meus amados, e muito, pela gentileza de me passar as informações, abrindo as portas de sua igreja para este humilde servo do Senhor, mas creio que nossos caminhos se cruzarão apenas no que diz respeito ao ide de nosso Senhor.

Vou continuar com o projeto da Assembleia de Deus, mas gostaria muito que a CEEN e a ADPV pudessem ser alem de igrejas irmãs, trocar experiências e estudos para o bom andamento do evangelho de Cristo.

NA GRAÇA DE NOSSE SENHOR JESUS CRISTO

Pr. JOÃO

 

De: Site Celeiros

Para: JOÃO

Data: 26 de setembro de 2011 11:47

Assunto: IGREJA NO SUL - CURITIBA - PR

Prezado Pr. JOÃO, que a paz do Senhor Jesus seja com todos vocês.

Fico muito feliz em ver que o amado pastor sabe o que quer. Creio que isso é fundamental no desenvolvimento do seu ministério. Somente assim nos tornamos responsáveis por nossas escolhas, como eu havia dito.

Como você mesmo afirmou, somos cooperadores de um mesmo propósito. Por isso, temos total disposição em ajudá-lo no que estiver ao nosso alcance. Já fizemos isso outras vezes com outros grupos e sempre é muito gratificante poder ajudar os que estão começando.

Um dia nós também fomos ajudados e sabemos o quanto isso é importante.

"Amai, pois, o estrangeiro, porque fostes estrangeiros na terra do Egito." (Deuteronômio 10:19 RA)

Espero que o amado não fique com a impressão que não nos interessamos por sua luta. Não é isso. Como você viu no nosso estatuto não adotamos o modelo congregacional. Evidentemente, você percebeu isso porque conhece os modelos de governo eclesiásticos existentes. Por isso, sugeri que você olhasse o estatuto da CEEN. E como eu disse: somos o que somos. Acima de tudo, procuramos ser transparentes: não há o que esconder.

O modelo que escolhemos pode não agradar a todos, mas como diz o ditado: "o que é combinado não é caro". Assim, qualquer pessoa, mesmo que seja um novo convertido, pode saber exatamente qual o nosso compromisso como igreja (corpo de Cristo) e como instituição formal para atender às exigências do Estado Brasileiro.

Apenas a título de esclarecimento, posso lhe dizer que chegamos a nos organizar de modo congregacional e até preparamos o estatuto segundo esse modelo, que nem chegou a ser formalizado, porque, antes disso, percebemos que nossas igrejas estavam se distanciando umas das outras. E como "andorinha sozinha não faz verão", fizemos o ajuste necessário para nos mantermos unidos. E qual foi o modelo escolhido? Nem o presbiteriano, nem o congregacional e nem o episcopal. Adotamos um modelo misto: presbiteriano-episcopal. É claro que temos uma história longa de ajustes para chegar a esse modelo.

No início, como você, repudiávamos o modelo presbiteriano adotado pela ICM e, por isso, caminhamos na direção oposta, para o congregacional. Naquele tempo cada pastor tinha em mente um ideal, talvez influenciado pelo que se vê hoje em dia: independência ministerial para se fazer o que cada um achava melhor.

Entretanto, logo percebemos os perigos desse modelo. Entre outros, o enfraquecimento da unidade, conforme referido. Concluímos que não éramos tão autossuficientes assim, a ponto de caminharmos de modo independente. Precisávamos uns dos outros, pois cada um tinha um talento particular e deficiências múltiplas. Foi assim que notamos que quando estávamos reunidos os talentos de cada um preenchiam as deficiências dos outros e funcionávamos de um modo mais efetivo e seguro, tanto nas questões doutrinárias como nas questões administrativas. É claro que, para isso, tivemos que aprender a conviver com as diferenças. E nenhum relacionamento entre pessoas diferentes subsiste sem renúncias pessoais em favor do todo.

É bom lembrar que o modelo congregacional puro, onde cada igreja é independente, foi orientado pela igreja sueca para implantação da Assembleia de Deus brasileira. Porém, os pioneiros fugiram desse modelo, o que gerou conflitos internos e externos que só foram minimizados quando da primeira Convenção Geral, realizada na cidade do Natal, em 1930 (ocasião na qual as igrejas do Norte e do Nordeste foram entregues aos obreiros nacionais).

No caso da CEEN, as igrejas não são independentes. Embora os ministérios sejam autônomos para o estabelecimento de suas práticas litúrgicas (duração de cultos, dias de funcionamento, horários, tipo de louvor, disposição da igreja durante o louvor e da mensagem etc.), não há autonomia quando se trata de doutrina, de princípios e de valores. Só admitimos a doutrina bíblica e os nossos princípios e valores são explícitos. Portanto, fica de fora toda prática antibíblica, a exemplo da teologia da prosperidade e suas variações.

No nosso modo de ver, temos que ser exigentes com relação aos princípios (esses são inegociáveis), mas no que diz respeito ao formato de cultos e reuniões, esses são livres. Cada pastor pode adotar a forma que atender melhor a cultura local. Por exemplo: o pastor pode adotar a harpa cristã em seus cultos, mas não pode discriminar quem adote ritmos não tradicionais. Jesus não estabeleceu forma ou local de adoração: não se preocupou com esses detalhes – nem mesmo recriminou a euforia na glorificação. Entretanto, fez questão de afirmar o que é reprovável:

"36 Indo ele, estendiam no caminho as suas vestes. 37 E, quando se aproximava da descida do monte das Oliveiras, toda a multidão dos discípulos passou, jubilosa, a louvar a Deus em alta voz, por todos os milagres que tinham visto, 38 dizendo: Bendito é o Rei que vem em nome do Senhor! Paz no céu e glória nas maiores alturas! 39 Ora, alguns dos fariseus lhe disseram em meio à multidão: Mestre, repreende os teus discípulos! 40 Mas ele lhes respondeu: Asseguro-vos que, se eles se calarem, as próprias pedras clamarão." (Lucas 19:36-40 RA)

"20 E dizia: O que sai do homem, isso é o que o contamina. 21 Porque de dentro, do coração dos homens, é que procedem os maus desígnios, a prostituição, os furtos, os homicídios, os adultérios, 22 a avareza, as malícias, o dolo, a lascívia, a inveja, a blasfêmia, a soberba, a loucura. 23 Ora, todos estes males vêm de dentro e contaminam o homem." (Marcos 7:20-23 RA)

A partir das palavras de Jesus, posso ficar seguro de que não é o modo de louvar que desagradará a Deus, mas a maldade que procede de corações corruptos. Deus não deixará de ser louvado se nossa escolha por músicas for a menos tradicional. Deus deixará de ser louvado se o nosso louvor for apenas de lábios ou realizado automaticamente (maquinalmente).

“30 Quanto a ti, ó filho do homem, os filhos do teu povo falam de ti junto aos muros e nas portas das casas; fala um com o outro, cada um a seu irmão, dizendo: Vinde, peço-vos, e ouvi qual é a palavra que procede do SENHOR. 31 Eles vêm a ti, como o povo costuma vir, e se assentam diante de ti como meu povo, e ouvem as tuas palavras, mas não as põem por obra; pois, com a boca, professam muito amor, mas o coração só ambiciona lucro. 32 Eis que tu és para eles como quem canta canções de amor, que tem voz suave e tange bem; porque ouvem as tuas palavras, mas não as põem por obra.” (Ezequiel 33:30-32 RA)

“13 O Senhor disse: Visto que este povo se aproxima de mim e com a sua boca e com os seus lábios me honra, mas o seu coração está longe de mim, e o seu temor para comigo consiste só em mandamentos de homens, que maquinalmente aprendeu, (...)” (Isaías 29:13 RA)

Perceba, amado, que eu não estou criticando quem gosta de cantar sentado, em voz baixa, sem mover os braços ou mesmo com um véu na face. Se algum pastor da CEEN quiser fazer um louvor assim, é livre para isso. Entretanto, não ficará sem a nossa intervenção se a prostituição, o furto, o homicídio, o adultério, a malícia, o dolo, a lascívia, a inveja, a blasfêmia, a soberba se manifestar. Com isso nos preocupamos e devemos, sim, intervir como igreja e como presbitério.

Agora pense, amado, no caso de um ministério autônomo, em havendo qualquer das ocorrências acima por parte do líder, quem o repreenderá? Quem o aconselhará? Quem o tratará?

“15 Ai dos que escondem profundamente o seu propósito do SENHOR, e as suas próprias obras fazem às escuras, e dizem: Quem nos vê? Quem nos conhece? 16 Que perversidade a vossa! Como se o oleiro fosse igual ao barro, e a obra dissesse do seu artífice: Ele não me fez; e a coisa feita dissesse do seu oleiro: Ele nada sabe.” (Isaías 29:15-16 RA)

“Quando, porém, Cefas veio a Antioquia, resisti -lhe face a face, porque se tornara repreensível.” (Gálatas 2:11 RA)

É claro que a nossa experiência pode não aproveitar à realidade que você está vivendo no momento. Não quero convencê-lo de que o nosso modelo seja o melhor. Mas, posso lhe assegurar que esse é o modelo que melhor tem sustentado uma igreja como a nossa, formada por pessoas que precisam de apoio umas das outras.

Desejo a você muito sucesso em seu ministério e coloco-me à disposição para compartilhar com você tudo o que temos experimentado ao longo do nosso caminhar. Talvez isso o ajude a evitar cair nos mesmos buracos que nós já caímos, pois corrigir rumos equivocados é sempre mais difícil do que evitá-los.

Por fim, pastor, não tome minhas palavras como uma crítica, mas receba-as apenas como as palavras de um amigo que lhe quer bem e que compartilha uma experiência, apresentando as razões de ter feito uma escolha diferente da sua.

O Senhor te abençoe e te guarde; o Senhor faça resplandecer o rosto sobre ti e tenha misericórdia de ti; o Senhor sobre ti levante o rosto e te dê a paz.

Grande abraço,

Sólon.

 

 

 

PUBLICAÇÃO: 27/9/2011

 

De: JOÃO

Para: Site Celeiros

Data: 26 de setembro de 2011 16:34

Assunto: Re: IGREJA NO SUL - CURITIBA - PR

A PAZ DO SENHOR AMADO IRMÃO

Suas palavras me edificaram, estarei orando. Preciso de um sinal do Senhor. Nossas ovelhas estão mutiladas, a maioria fraca e doente pela perniciosa contradição havida na ICM. São jovens, casais, obreiros, pastores, eu só não fiquei como eles porque a minha estrutura é diferente. Somos de uma família antiga de pastores e evangelistas e vivemos muitos casos ao longo de nosso ministério. Tenho (...) anos e sei o que Deus faz. Só para o irmão ter uma ideia, quando tinha 8  anos, meu pai juntamente com um grupo de pastores e obreiros da (...), fundaram a igreja (...). Nessa igreja eu vi uma mulher sem pernas numa cadeira de rodas sair andando da igreja e muitas coisas maravilhosas e sinais tremendos.

Quando sai do PES, os pastores oraram por mim e numa visão o Senhor mostrou um anjo que me entregava uma caixa de pedras preciosas e dizia para mim distribuir no sul: Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. Por isso, tenho que ter cautela, e você amado irmão, está me ajudando nisso, portanto peço sim suas orações para que o projeto do Senhor possa ser estabelecido em nossa vida, obrigado querido irmão.

A PAZ DO SENHOR

PR. JOÃO

 

De: Site Celeiros

Para: JOÃO

Data: 26 de setembro de 2011 19:11

Assunto: IGREJA NO SUL - CURITIBA - PR

Prezado Pr. JOÃO, que a paz do Senhor Jesus seja com todos vocês.

Sim, concordo plenamente com você. Nada melhor que andarmos na direção de Deus e com cautela.

Louvado seja o Senhor por tudo o que ele tem feito em sua vida!

Continuamos à disposição para andar lado a lado com você.

Grande abraço,

Sólon.