Carta 151
De: JOÃO
Para: Pastor Sólon
Data: 13 de junho de 2011 10:02
Assunto: Ajuda
Paz do Senhor, pode ficar tranqüilo que não divulgarei seu e-mail.
Fui da ICM 2 anos em (...) a (...) no (...) e em minha cidade não tinha ICM.
Congreguei por 13 anos a Assembléia de Deus, mas há um ano estou novamente na ICM pois abriu uma a (...) km de minha casa. Vivi uma coisa muito ruim há 1 ano atrás. Minha esposa me traiu, tendo um caso de 6 meses com um pastor de outra denominação. Com isso, separei-me dela, pois não tive escolha. Contei para o meus pastor, que orou por mim e me orientou. Mas, hoje eu me sinto descriminado dentro da igreja, com se fosse eu que tivesse traído ela, como se eu tivesse destruído a família, quando, na realidade, quem fez isso foi ela. Mas, quem esta pagando o preço sou eu. Não posso nem dizimar, não posso fazer nada na igreja. Só posso ficar no banco assistindo o culto. Nunca tive pretensões quanto a cargos, mas esse preconceito me mata de raiva. Mas não quero criar caso com isso.
Tem uma coisa que me incomoda muito é a questão da bibliomancia. Não consigo assimilar isso.
Nos últimos meses estou vivendo uma coisa horrível. Existe uma pessoa a qual namorei antes de casar e reencontrei essa pessoa. Agora estamos orando pedindo ao Sr. que nos mostre se é da sua vontade que venhamos a nos unir, mas será que isso é certo? Pedir ao senhor que escolha nosso cônjuge? Outra coisa, ela tem 30 anos e eu 33. Só que eu já fui casado e tenho 2 filhos. Sou muito rejeitado pela igreja dela e pela família por esse fato e sofremos muito com isso, pois ela é muito apegada a família. A mãe dela chegou a dizer que prefere ver a filha morta do que casada com uma pessoa que nunca poderá assumir funções dentro da ICM.
Pelo fato de ter sido traído, estou condenado a isso? Por quê? isso é justiça? Isso é acepção de pessoas? Estou marcado? Mas eu sofri a ação. Por mim estaria casado até hoje e com minha família, mas não foi minha ação que destruiu isso. Estou muito aborrecido.
Não quero mudar de igreja pois gosto de lá, mas não concordo com muita coisa. Li seu artigo e me identifiquei muito com ele. Não sei como lidar com as coisas na igreja e principalmente nesta questão sentimental que acabei de passar. Gosto dela e ela gosta de mim, mas o que fazer com o preconceito da igreja e da família? Não vejo Deus nisso, mas não quero brigar, quero resolver. Já sofri muito com a traição no passado e hoje sofro com o preconceito e descriminação. É um absurdo eu não poder entregar o dizimo. Por quê? Estou impuro? O que fiz? É como se eu tivesse sido roubado e quando fui dar queixa ter sido preso por ter sido roubado. Isso não é lógico. Preciso de sua ajuda, já que o Sr. conhece a ICM. Não procuro ninguém para falar sobre isso, pois não quero lavagem cerebral e nem quero que me falem nada programado.
Que Deus o abençoe...
De: Pastor Sólon
Para: JOÃO
Data: 14 de junho de 2011 00:03
Assunto: Ajuda
Prezado irmão JOÃO, que a paz do Senhor Jesus seja com você.
Inicialmente, preciso dizer que eu não sou a pessoa indicada para orientá-lo nesta questão, uma vez que você tem pastor e é membro de uma igreja da qual não pretende sair. Por isso, o melhor a fazer é buscar conselho junto ao seu pastor. Se eu disser adiante alguma palavra diferente do que ele lhe falar, desconsidere o que eu disse e prefira a dele. Mas, lembre-se que a responsabilidade por suas ações é sempre sua. Não minha e nem de seu pastor. É você, pessoalmente, que responderá por suas escolhas, tanto aqui na terra como no dia em que nossos atos serão avaliados pelo soberano Deus.
“21 Nem todo o que me diz: Senhor, Senhor! entrará no reino dos céus, mas aquele que faz a vontade de meu Pai, que está nos céus. 22 Muitos, naquele dia, hão de dizer-me: Senhor, Senhor! Porventura, não temos nós profetizado em teu nome, e em teu nome não expelimos demônios, e em teu nome não fizemos muitos milagres? 23 Então, lhes direi explicitamente: nunca vos conheci. Apartai-vos de mim, os que praticais a iniqüidade.” (Mateus 7:21-23 RA)
Amado, eu lamento muitíssimo pelo ocorrido em seu primeiro casamento. Esse não é e nunca foi o projeto de Deus para nós.
“7 Replicaram-lhe: Por que mandou, então, Moisés dar carta de divórcio e repudiar? 8 Respondeu-lhes Jesus: Por causa da dureza do vosso coração é que Moisés vos permitiu repudiar vossa mulher; entretanto, não foi assim desde o princípio.” (Mateus 19:7-8 RA)
Eu não tenho nenhum receio de lhe dizer, primeiramente, que o seu lugar é junto de sua esposa. Mas, como você não contou como ela está, tenho dificuldade em dizer, com mais precisão, o que poderia ser feito para a restauração de seu casamento. Se sua mulher não constituiu outra família, eu creio que o perdão é a melhor saída para um cristão de verdade, por mais que isso pareça difícil aos olhos humanos.
A palavra de Deus sempre relaciona o nosso perdão com o perdão que oferecemos aos outros. Se devemos perdoar um irmão que pecou contra nós, quanto mais o nosso cônjuge, a quem devemos amar, não por opção, mas por determinação.
“e perdoa-nos as nossas dívidas, assim como nós temos perdoado aos nossos devedores;” (Mateus 6:12 RA)
“E, quando estiverdes orando, se tendes alguma coisa contra alguém, perdoai, para que vosso Pai celestial vos perdoe as vossas ofensas.” (Marcos 11:25 RA)
“... perdoai e sereis perdoados;” (Lucas 6:37 RA)
“Suportai-vos uns aos outros, perdoai-vos mutuamente, caso alguém tenha motivo de queixa contra outrem. Assim como o Senhor vos perdoou, assim também perdoai vós;” (Colossenses 3:13 RA)
Você é capaz de perdoar uma grande ofensa? É claro que sim!
Jesus foi capaz de perdoar-nos por coisas muito piores e ele é o nosso exemplo. Se você não é capaz de perdoar, não sei se você é, realmente, um cristão. Perdoe-me a sinceridade.
Seja paciente e leia, detidamente, todo o texto bíblico que vou transcrever a seguir:
“21 Então, Pedro, aproximando-se, lhe perguntou: Senhor, até quantas vezes meu irmão pecará contra mim, que eu lhe perdoe? Até sete vezes? 22 Respondeu-lhe Jesus: Não te digo que até sete vezes, mas até setenta vezes sete. 23 Por isso, o reino dos céus é semelhante a um rei que resolveu ajustar contas com os seus servos. 24 E, passando a fazê-lo, trouxeram-lhe um que lhe devia dez mil talentos. 25 Não tendo ele, porém, com que pagar, ordenou o senhor que fosse vendido ele, a mulher, os filhos e tudo quanto possuía e que a dívida fosse paga. 26 Então, o servo, prostrando-se reverente, rogou: Sê paciente comigo, e tudo te pagarei. 27 E o senhor daquele servo, compadecendo-se, mandou-o embora e perdoou-lhe a dívida. 28 Saindo, porém, aquele servo, encontrou um dos seus conservos que lhe devia cem denários; e, agarrando-o, o sufocava, dizendo: Paga-me o que me deves. 29 Então, o seu conservo, caindo-lhe aos pés, lhe implorava: Sê paciente comigo, e te pagarei. 30 Ele, entretanto, não quis; antes, indo-se, o lançou na prisão, até que saldasse a dívida. 31 Vendo os seus companheiros o que se havia passado, entristeceram-se muito e foram relatar ao seu senhor tudo que acontecera. 32 Então, o seu senhor, chamando-o, lhe disse: Servo malvado, perdoei-te aquela dívida toda porque me suplicaste; 33 não devias tu, igualmente, compadecer-te do teu conservo, como também eu me compadeci de ti? 34 E, indignando-se, o seu senhor o entregou aos verdugos, até que lhe pagasse toda a dívida. 35 Assim também meu Pai celeste vos fará, se do íntimo não perdoardes cada um a seu irmão.” (Mateus 18:21-35 RA)
Saiba, querido, que a falta de perdão é uma grande fonte de ação de espíritos malignos na vida do homem. Os verdugos eram os carrascos e torturadores, a quem eram entregues os homens que deveriam pagar por seus erros com sofrimentos incalculáveis. No mundo espiritual, os verdugos são espíritos malignos atormentadores, autorizados a agir na vida daqueles que, embora perdoados de uma grande dívida, recusam-se a fazer o mesmo quando encontram alguém que lhes deve uma quantia infinitamente menor.
Amado, o caminho que nos leva à vida é apertado. Não é cômodo andar nele. Se você já passou pela porta estreita ao aceitar Jesus como seu salvador, e se já abandonou toda uma vida de pecados, não evite agora andar neste caminho por ser ele apertado.
O fato a ser encarado é que Jesus fez muito mais por você. E os seus pecados não eram poucos, lembra? Por que você não pode fazer o mesmo? Sua dívida era muito maior quando Jesus o liberou de pagá-la. Por que, agora, você não libera a sua mulher de pagar a dívida que ela contraiu com você, ao manchar o seu matrimônio?
Querido, seus filhos precisam de você. E eles precisam conviver com você e não apenas ter um relacionamento eventual ou em visitas programadas.
Sua felicidade é mais importante que a dos seus filhos? Se é assim que você pensa, então o evangelho de Jesus ainda não penetrou em seu coração. O evangelho de Jesus consiste em negar a si mesmo, lembra?
“Então, disse Jesus a seus discípulos: Se alguém quer vir após mim, a si mesmo se negue, tome a sua cruz e siga-me.” (Mateus 16:24 RA)
Não se iluda com a cantiga de Satanás convencendo o homem que tudo o que importa é a sua própria felicidade. Ele diz: se você não está feliz em seu casamento, então se separe, para não viver infeliz e nem fazer outra pessoa infeliz. Lindo, não? Mas, a palavra de Deus tem outra direção para nós: faça a sua mulher feliz e morra por ela!
“Maridos, amai vossa mulher, como também Cristo amou a igreja e a si mesmo se entregou por ela,” (Efésios 5:25 RA)
Você já imaginou se Jesus aqui nesta terra tivesse se voltado para a sua própria felicidade e bem-estar? Graças a Deus, ele não cedeu às tentações de Satanás (”tudo isso te darei”) e decidiu cumprir com a vontade daquele que o enviou.
Meu irmão, a pessoa que está enamorada de você não é sua mulher e não deve ser enquanto houver uma possibilidade, ainda que pequena, de você se reconciliar com a sua esposa.
Lute por sua mulher.
Não se sinta livre só porque foi ela quem adulterou. Faça uma reflexão e veja se você também não é culpado do que aconteceu. Será que você guardou a sua mulher como deveria? Será que você a supriu como deveria? Será que você a amou como deveria? Será que você a valorizou como deveria? Será que você a cercou de cuidados como deveria? Será que você a protegeu como deveria? Será que, de algum modo você não contribuiu para que ela buscasse algo fora do casamento? Será que você não falhou com ela, também?
É muito fácil lançar toda a culpa em cima do outro sem assumir a nossa própria responsabilidade nos acontecimentos que nos envolve nesta vida.
Enfim, querido, não se sinta assim tão livre e sem culpa, pois você ainda é responsável por sua família e, talvez, seja você quem deve mudar. O adultério não é algo imperdoável. Você lutou por sua mulher quando descobriu o adultério, ou simplesmente encontrou uma boa oportunidade para se livrar, “sem culpa” de um casamento que já não ia bem?
Meu irmão, eu tenho um amigo que tem me acompanhado no meu ministério há algum tempo. Ele está separado de sua mulher e o divórcio já está em andamento. Hoje, mais uma vez, ele me ligou e tentou arrancar de mim uma palavra para aliviar a consciência dele sobre o fato da sua separação. Ele insiste em me contar todos os defeitos da mulher dele e mostrar como ela é uma pessoa ruim. Sabe o que eu sempre digo a ele? Você está errado! Emende seus caminhos! É claro que eu não vou desampará-lo ou rejeitá-lo por não atender meu conselho, mas ele jamais retirará da minha boca uma palavra de aprovação para aquilo que Deus não aprova.
Como eu disse no início, se a minha palavra está equivocada e não representa a sua realidade, simplesmente desconsidere o que eu escrevi. Não me queira mal pela minha sinceridade. Em nenhum momento eu quis complicar a sua vida, mas apenas trazer alguma reflexão sobre o que pode estar acontecendo com você.
E lembre-se de procurar o seu pastor para que ele possa orientá-lo melhor. Afinal, ele convive com você e certamente o ama. Ele sabe melhor qual é a sua situação e terá melhores argumentos para instruí-lo no Senhor. Eu estou apenas dando um tiro no escuro.
O Senhor te abençoe e te guarde; o Senhor faça resplandecer o seu rosto sobre ti e tenha misericórdia de ti; o Senhor sobre ti levante o seu rosto e te dê a paz.
Grande abraço,
Pr. Sólon.
De: JOÃO
Para: Pastor Sólon
Data: 14 de junho de 2011 01:33
Assunto: Ajuda
A paz do Senhor Pr. Sólon.
A real situação é a seguinte: o Adultério dela na realidade foram com 3 pessoas diferentes, segundo palavras dela. Eu sempre fui um bom marido e pai, mas ela começou a trabalhar em uma empresa e era muito assediada, seguido de péssimas companhias, segundo ela foi muito influenciada por essas companhias e por isso cometeu o adultério com 3 homens diferentes.
Eu a perdoei sim, não guardo magoas não somos amigos, mas temos bom relacionamento. Quando tudo isso aconteceu reunimos nossos familiares e eu disse a todos que estava tentando recuperar nosso casamento depois de tudo isso, mas que seria uma tentativa, pois nesse caso ela praticamente se prostituiu.
Vivemos assim por um ano sem condições nenhuma. O amor se esfriou pois não conseguíamos ter mais desejo. Eu, por imaginar ela com outros homens, não conseguia mais tocá-la. Até que ela mesmo chegou para mim e disse que queria a separação. Eu só apenas concordei e sai de casa. Depois de tudo isso o amor se esfriou. Como disse anteriormente não tenho mágoa dela, só acho que não consigo viver com isso. Como posso acordar todos os dias e ver ao meu lado uma mulher que se entregou a outros homens por influencia de amigas? Onde está o conceito de família dela? Perdoei sim, mas não posso tê-la mais como esposa. Não quero que ela pague preço nenhum, quero que ela seja feliz.
Não sei como administrar o preconceito que sofro dentro da igreja por isso. É difícil entender o que esta acontecendo. Como o Sr. conhece muito bem a ICM me ajude a entender isso.
Deus o Abençõe...
De: Pastor Sólon
Para: JOÃO
Data: 14 de junho de 2011 9:37
Assunto: Ajuda
Prezado JOÃO, que a paz do Senhor Jesus seja com você.
Querido, perdoe-me a insistência, mas creio que as questões referentes à igreja são periféricas. Não há como pensar em questões menores antes de esgotarmos todas as possibilidades de atacar o principal.
Agora entendi melhor o que se passou com você. Se você diz que perdoou, eu tenho que acreditar.
Pois bem, vamos agora pensar no Deus que nós cremos. Ele é poderoso. Ele abriu o mar vermelho (Ex 14:21). Ele fez pão descer do céu por 40 anos no deserto (Ex 16:15-16). Ele fez água brotar de uma rocha em meio a sequidão (Nm 20:11). Ele parou o universo para que Josué tivesse o sol brilhando durante uma batalha (Js 10:12). De igual modo, Jesus transformou água em vinho (Jo 2:9-11), expulsou uma legião de demônios de um jovem (Lc 8:26-36) e ressuscitou Lázaro (Jo 39:39-44).
Será que esse Deus não pode restaurar completamente seu casamento? Sim, pode restaurar o amor, o afeto, a honra etc. Tudo isso Ele pode fazer se você permitir. Entretanto, se você não quer, Deus nada poderá fazer por você.
Quando Moisés ordenou que se desse carta de divórcio às mulheres, fez isso para protegê-las. Elas não poderiam perder sua dignidade ao ser abandonadas por homens de corações duros. Perceba isso, Deus não estava aprovando a atitude dos homens, mas estava protegendo as mulheres desses homens que as tratavam como empregadas e depois as descartavam como se nada fossem.
Amado, enquanto você tentou a reconciliação com sua esposa, você procurou ajuda de um pastor que trabalhe com famílias, ou tentou resolver a questão sozinho? Digo isso, porque sei que na ICM você não encontrará pessoas capacitadas para ajudá-lo neste momento. Isso não é uma crítica à sua igreja, mas tenho que falar isso para incentivá-lo a buscar ajuda no lugar certo. A culpa do despreparo da ICM não é dos pastores, mas do sistema que não prioriza esse tipo de trabalho, infelizmente.
Portanto, se você nem mesmo pediu ajuda, como esperaria resolver essa questão sozinho? Sem apoio de ninguém? Sem orientação adequada? Sem nenhum trabalho de libertação? Sem nenhum trabalho de cura das almas feridas?
Nessa condição, como esperar a restauração do seu matrimônio?
Querido, creia! Deus é poderoso para curar qualquer ferida, por mais profunda que seja!
Mas, se você não foi ao médico, não recebeu uma prescrição de medicamento para o tratamento de seu mal e não atendeu as orientações de um profissional especializado, como esperar a cura da doença?
No mundo espiritual as coisas são muito parecidas. Não há milagre sem empenho da nossa parte. O milagre exige oração, consagração (atitudes) e fé. Ora, a fé sem atitudes (obras) é morta e não opera nada.
Pois bem, meu conselho é: antes de descartar completamente o seu casamento, tente restaurá-lo do modo certo. Não basta voltar a morar junto com sua mulher por um tempo sem tratar profundamente das feridas causadas, seja por um, dois, três ou dez homens. Somente depois de tentar do modo certo ("fazei tudo o que ele voz disser" - Jo 2:5) é que você poderá saber se Jesus é poderoso ou não para transformar essa água em vinho. Se você não encher as talhas de água, não haverá vinho.
Meu querido irmão, sinto muito, mas não tenho outra palavra para lhe dizer. Tanto o problema que você tem na igreja como os demais problemas da sua vida passarão por essa questão principal, pois a família é essencial à nossa estabilidade.
Se você preferir seguir em frente sem atentar para os conselhos de Deus para a família, como poderá esperar que sua sorte seja melhor no futuro?
Pense nisso. Pode contra-argumentar e procurar me convencer de que você tem toda razão em buscar um novo casamento enquanto sua mulher ainda está descasada. Talvez eu até me convença, mas não sou eu quem precisa ficar convencido disso. Eu estou apenas procurando fazer você refletir antes de fazer suas escolhas. Seja qual for a sua escolha, não o terei por inimigo. Você sempre terá alguém para conversar, mesmo que eu não possa concordar com tudo o que você crê.
Espero não tê-lo aborrecido ainda mais com minha insistência.
O Senhor te abençoe e te guarde; o Senhor faça resplandecer o seu rosto sobre ti e tenha misericórdia de ti; o Senhor sobre ti levante o seu rosto e te dê a paz.
Grande abraço,
Pr. Sólon.
De: JOÃO
Para: Pastor Sólon
Data: 14 de junho de 2011 12:32
Assunto: Ajuda
Obrigado Pr. suas colocações acrescentaram muito. Vou buscar mais no Senhor para que ele me direcione.
Deus te abençõe...