"Podemos facilmente perdoar uma criança que tem medo do escuro; a real tragédia da vida é quando os homens têm medo da Luz" (Platão)

Dízimos e Ofertas: pretextos dos impiedosos

No Brasil, a igreja evangélica contemporânea tem sido constante alvo de notícias na mídia. São recorrentes os informativos sobre escândalos provocados por líderes religiosos que fogem ao padrão convencional da religião cristã tradicional. Estes divorciam-se de suas esposas, gastam muitas horas semanais em programas de TV pedindo dinheiro aos telespectadores, disputam cargos públicos, investem massivamente em estruturas físicas e equipamentos de som, desviam recursos da igreja, compram aviões e redes de televisão com dinheiro dos fiéis e desfrutam de uma vida digna de magnatas explorando a fé dos homens. Há, também, aqueles que, em menor escala, estão vivendo às custas da igreja. Optaram por não trabalhar, mas nem pensam em receber apenas o sustento diário. Querem muito mais que isso, fazendo do ministério uma atividade profissional como qualquer outra. Não é difícil constatar que a vaidade, o egoísmo e o dinheiro sempre estão por trás de todos esses eventos.

 

Percebendo esse contexto, este título se propõe a demonstrar que tal cenário estava previsto nas escrituras sagradas. O apóstolo Paulo, ao escrever ao jovem líder Timóteo, em sua primeira carta, já o aconselhava a observar os mestres que apresentassem doutrinas estranhas ao que fora ensinado por Jesus, especialmente quanto ao trato comercial da fé a pretexto da piedade. A advertência do apóstolo vale para todos os tempos: “o amor do dinheiro é raiz de todos os males e alguns, nessa cobiça, se desviaram da fé”.

 

Essa perspectiva de distorções da vontade de Deus é o objeto de exame deste livro. Como o motor desse comércio da fé é o dinheiro recolhido dos fiéis a título de dízimos e ofertas, procuramos demonstrar que o discurso e a doutrina que têm fundamentado essas cobranças são contrários aos ensinamentos de Jesus e dos apóstolos.

 

Para tanto, inicialmente, demonstra-se que os patriarcas Abraão e Jacó não podem servir de parâmetro e de incentivo para as modernas cobranças de dízimos. As ofertas designadas pela Lei de Moisés, por sua vez, não são aplicáveis à prática da igreja contemporânea, pois o termo “oferta” referido na lei pouco coincide com os fins das “ofertas em dinheiro” recolhidas na igreja do nosso tempo. Estas são diferentes daquelas em seus fundamentos e em seus fins.

 

De modo semelhante, os dízimos instituídos pela Lei de Moisés não se parecem com os cobrados pela igreja contemporânea e nem com as coletas realizadas entre os crentes para a assistência aos santos. No caso dos dízimos, embora o percentual seja o mesmo, os fins em que são aplicados são bem diferentes.

 

Por meio dessas e de outras constatações, em face dos textos bíblicos e da história da igreja, ousamos afirmar que a doutrina que sustenta a cobrança de dízimos e de ofertas hoje é uma criação totalmente nova, provavelmente desenvolvida a partir do século 19.  Trata-se, na verdade, de uma reinterpretação dos dízimos da Lei e apresenta fundamentos totalmente distintos das coletas realizadas pela igreja primitiva.

 

Ao final, apresenta-se uma proposta para que a igreja de Cristo subsista, cresça e cumpra sua missão em perfeita sintonia com a palavra de Deus e com as diretrizes deixadas por nosso Mestre, Salvador e Senhor Jesus.

 

Conheça o sumário do livro.

 

Sobre o autor

Pastor Sólon, fundador da Igreja Cristã Celeiros, exerce o ministério pastoral por vocação. Profissionalmente é Auditor do Tribunal de Contas da União. Possui formação teológica, jurídica, contábil e especialização em gestão de pessoas.

 

Por opção e convicção, o autor não vive de lucros, salários, doações ou qualquer outro tipo de receita advinda de atividades religiosas.

Aquisição do livro

A cópia impressa do livro no formato tradicional (capa cartão – brochura – 14x21cm – papel offset 75g), pode ser solicitada à Editora PerSe, que fornece essa opção ao preço de R$ 52,07, aí incluída a sua remuneração pelo custo da impressão e encadernamento; os impostos; as taxas bancárias; e o royalty que servirá de autofinanciamento à futura edição impressa. No momento, infelizmente, o valor da cópia impressa fica elevada porque, além das 341 páginas do livro, perde-se a vantagem do ganho da produção por escala. Vale lembrar que eventual receita dessa primeira versão encadernada servirá como fonte de financiamento da futura edição por escala, o que fará o preço se tornar mais acessível.

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