Depressão

Depressão

Há quem afirme que a depressão é o mal do século. De fato, o problema é grave e, muitas vezes, de difícil diagnóstico. A depressão pode envolver questões genéticas (pais a avós com tendência), psicológicas (idade avançada, fatos traumáticos), sociológicas (pressão da família, da sociedade), hormonais e fisiológicas (menopausa, depressão pós-parto, falta de sono). Mas, segundo a palavra de Deus, também pode envolver questões espirituais.

 

Devo lembrar que há enfermidades que poderiam ser facilmente diagnosticadas por médicos, mas que, na verdade, têm origem maligna. Nesses casos, não há remédio natural ou químico que resolva.

 

Exemplo disso está na passagem onde Jesus liberta uma mulher que estava enferma há 18 anos (Lc 13:10-13). Ela tinha uma deformidade na coluna que fazia com que vivesse encurvada. Tudo indicava uma lordose irreversível, mas Jesus discerniu que se tratava de uma ação de espíritos malignos que coabitavam naquela mulher. O problema era espiritual. Por isso, o tratamento, se existisse, não poderia seguir os métodos naturais. Somente o ataque à raiz do problema seria eficaz. Jesus fez isso. Deu a ela o remédio certo.  Libertou-a e sua coluna endireitou imediatamente.

 

“Certo sábado Jesus estava ensinando numa das sinagogas, e ali estava uma mulher que tinha um espírito que a mantinha doente havia dezoito anos. Ela andava encurvada e de forma alguma podia endireitar-se. Ao vê-la Jesus chamou-a à frente e lhe disse: ‘mulher, você está livre da sua doença’. Então lhe impôs as mãos; e imediatamente ela se endireitou, e passou a louvar a Deus.”

 

Com base nesse fato bíblico, posso afirmar que, ainda que haja depressão de origens genéticas, psicológicas, sociológicas, hormonais ou fisiológicas, o caso pode ser espiritual. Vale a pena investigar antes de tomar qualquer remédio. Se a causa for espiritual, o remédio eliminará, ou apenas diminuirá, os sintomas por um período de tempo, mas ao passar o efeito da droga, o mal retornará.

 

Mas, como saber se a causa da doença é espiritual? Levante-se, busque a Deus em uma igreja genuinamente cristã. Em um ambiente espiritual onde há luz, as trevas são desmascaradas. E se for uma doença de causas naturais? Do mesmo modo, a oração da fé poderá trazer a cura. Basta você crer e procurar ajuda no lugar certo. O texto abaixo mostra claramente que Jesus curava, tanto realizando libertação como curando, simplesmente.

 

(Lucas 8:1-3) “Depois disso Jesus ia passando pelas cidades e povoados proclamando as boas novas do Reino de Deus. Os Doze estavam com ele, e também algumas mulheres que haviam sido curadas de espíritos malignos e doenças: Maria Madalena, de quem haviam saído sete demônios; Joana, mulher de Cuza, administrador da casa de Herodes; Susana e muitas outras.”

 

Também, é importante esclarecer que foi Jesus quem realizou as curas e libertações narradas na citação acima. Mas, o próprio Senhor Jesus ordenou que seus discípulos fizessem o mesmo. Para tanto deu-lhes poder e autoridade para realizarem as mesmas coisas, conforme se vê a seguir:

 

(Lucas 9:1-2) Reunindo os doze, Jesus deu-lhes poder e autoridade para expulsar todos os demônios e curar doenças, e os enviou a pregar o Reino de Deus e a curar os enfermos.”

 

(Marcos 16:15-17) E disse-lhes: ‘vão por todo o mundo e preguem o evangelho a todas as pessoas. Quem crer e for batizado será salvo, mas quem não crer será condenado. Estes sinais acompanharão os que crerem: em meu nome expulsarão demônios; falarão novas línguas; pegarão em serpentes; e, se beberem algum veneno mortal, não lhes fará mal nenhum; imporão as mãos sobre os doentes, e estes ficarão curados.”

 

Faça como a mulher encurvada. Saia do seu lugar, vá à igreja e não se oculte quando Jesus lhe chamar. Se tiver que ir à frente, vá. Não deixe que a vergonha impeça a sua bênção. A operação de Deus não se sujeita às regras humanas, tais como dias específicos para operação de milagres, formas de culto etc. Não tenha vergonha de nada e nem se espante com o modo como ele opera.

 

Seja livre do seu mal!

 

Brasília/DF, em 30 de agosto de 2008.

Pr. Sólon Lopes Pereira