Carta 166

02/07/2013 16:05

De: Cooperativa de Psicologia [caiofabio@mxmail.com.br]

Para: Sólon

Assunto: Você poderia nos dar a sua opinião sobre psicoterapia?

      

Enquete das demandas de mercado por psicoterapias

Você poderia nos dar a sua opinião sobre psicoterapia?

A sua opinião nos ajudará a oferecer uma psicoterapia mais adequada ao Distrito Federal.

Este questionário trata-se de uma pesquisa de mercado para uma futura organização empresarial.

Basta clicar no link abaixo e responder a nossa enquete... Obrigado!


Pesquisa de serviços psicológicos

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De: Solon

Enviada em: sexta-feira, 9 de setembro de 2011 11:02

Para: 'estacao@docaminho.com'

Assunto: RES: Você poderia nos dar a sua opinião sobre psicoterapia?

 

Além de preencher o formulário, vou dar minha opinião a respeito.

Há no mundo moderno um mercado promissor para os terapeutas e psicólogos, já que as famílias estão desestruturadas e as angústias decorrentes de todo um processo de abandono emocional são crescentes.

No meu modo de ver, o mal teria que ser cortado na raiz, ou seja, deveríamos nos voltar para os princípios bíblicos que abandonamos no passado, pois esse afastamento da verdade e da moral bíblica tem sido a causa do desmantelamento da família. O fato é que o antropocentrismo tem tomado o espaço do teocentrismo e levado o homem, cada vez mais, ao egoísmo.

Lembre-se que Jesus é um exemplo de altruísmo. Seu exemplo e seus ensinamentos são capazes, com toda a certeza, de tornar o trabalho dos psicólogos inútil. Por isso, os psicólogos devem repudiar Deus e Jesus, como fizeram os ateus inventores dessa “ciência” chamada psicologia.

Ora, se absorvido do modo correto, o ensinamento de Jesus torna absolutamente desnecessário o trabalho dos psicólogos e dos terapeutas. Por isso, nada mais natural que aqueles que têm na psicologia um exercício profissional lucrativo, não possam admitir que Jesus seja suficiente para colocar a salvo a família e a alma humana. Exemplo disso é o entendimento de um dos precursores da psicologia, o médico e filósofo William James, que inteligentemente, por meio de suas palestras, dedecou-se em tirar Deus de seu lugar prioritário (“buscai a Deus em primeiro lugar”) afirmando que a experiência religiosa seria apenas uma “ferramenta útil” para determinados fins. Como vocês devem saber, a compilação das palestras de William James originaram o livro “Variedades da Experiência Religiosa”, onde se pode perceber a sutileza como coloca em primeiro plano o seu próprio ensino.

Paradoxalmente, nos tempos atuais estamos vivendo um evangelho antropocêntrico, materialista e egoísta, na contramão dos ensinos de Jesus. Essa, a meu ver, é a causa de termos igrejas pegando uma carona na psicologia para solucionar o problema do homem, em vez de concentrar seus esforços na raiz do problema da alma humana: a perversão do pecado. Há, inclusive, psicólogos “cristãos” captando seus clientes nas igrejas, abastadas materialmente, mas pobres da verdade que liberta.

Portanto, se o homem não se voltar para Deus, precisará muito da psicologia, da psiquiatria e de terapias de toda ordem. Só que essa alternativa, além de mais cara, é apenas um paliativo, como um antiácido para quem tem úlcera. No máximo pode amenizar momentaneamente o sofrimento humano, enquanto ele estiver aqui na terra, mas não elimina a causa do problema e não garante a vida plena que Jesus dá ao homem, gratuitamente, agora e eternamente.

“Para os perversos, todavia, não há paz, diz o SENHOR.” (Isaías 48:22 RA)

“Curam superficialmente a ferida do meu povo, dizendo: Paz, paz; quando não há paz.” (Jeremias 6:14 RA)

Preenchi o formulário que me enviaram, mas não podia deixar de expressar minha opinião, já que o formulário é dirigido.

Abraços,

Sólon